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Ata do Fed; avanço de preços industriais e reforço à greve pautam Ibovespa de quarta

Política monetária dos EUA; IPI em alta e reforço à paralisação federal moldam cotações

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Crédito: businesstoday

Tensos desde o início, os mercados mundiais se mantêm em compasso de espera pela divulgação (às 16h, horário de Brasília) da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (banco central ianque), pela qual o ‘xerife global’ poderá acelerar o ritmo de redução das compras de títulos federais no mercado estadunidense (US$ 120 bilhões/mês), o chamado tapering, seguido de novas altas de juros (três) previstas pela instituição, ao longo deste ano.

Escalada em março – Até o momento, a previsão do mercado é de que há ‘60% de chance’ de a escalada dos juros ter início em março próximo, conforme apontam contratos futuros em Nova Iorque (EUA).

Fuga de capitais – Caso essa percepção de se confirme, é de se esperar uma fuga substancial de capitais, de posições em mercados emergentes, para outros, mais atrativos e seguros (como o norte-americano e europeu, por exemplo), o que deve turbinar, na ponta, o dólar.

Ligeiras altas – Termômetro da tensão que domina o mercado, no momento, os futuros dos índices Dow Jones e S&P 500 registraram ligeiras altas, de 0,05% e -0,05%, respectivamente, ao passo que o tecnológico Nasdaq futuro descia 0,30%, mesmo após o recuo dos títulos do Tesouro dos EUA de dez anos.

Stoxx 600 sobe – Também no início da sessão, o índice Stoxx Europe 600 subia 0,20%, a 495 pontos, impulsionado pela alta de 0,51% do CAC 40 francês; o britânico FTSE 100 (Reino Unido) crescia 0,21%; o alemão DAX subia 0,59% e o FTSE MIB italiano avançava 0,23%.

A hora do ajuste – Segundo especialistas, a migração de capital para economias mais desenvolvidas poderá obrigar a bolsa brasileira a realizar ajustes, de forma a se ‘descolar’ de Wall Street.

Ásia negativa – Com exceção do nipônico Nikkei, com alta mínima de 0,1%, os demais índices asiáticos fecharam em baixa, a exemplo do chinês Shanghai SE (-1,02%); o sul-coreano Kospi (-1,18%) e o Hang Seng Index, de Hong Kong (-1,64%). A maré oriental negativa reflete, tanto o recuo dos papéis de tecnologia da região – após o órgão regulador chinês baixar uma ‘lista de regras de segurança’ que devem ser acatadas pelos aplicativos de celular – como também pela valorização súbita dos títulos do Tesouro ianque.

Petróleo cai de leve – No campo das commodities, os preços do petróleo apresentam ‘leve baixa’, depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, mais a Rússia (Opep+) anunciou que pretende manter atual cronograma de elevação gradual da produção. No início da sessão de hoje (5), o contrato futuro para fevereiro do petróleo tipo WTI descia 0,27% (US$ 76,78 por barril), ao passo que o futuro do tipo Brent para março próximo recuava 0,18% (US$ 79,87, na ICE).

Minério sobe – O minério de ferro, por seu turno, fechou em alta de 2,13% a 694 iuanes ou US$ 109,22, na Bolsa de Dalian (China), em que o preço do contrato mais negociado (com entrega para maio de 2022) subiu 1,32%. De acordo com dados divulgados ontem (4) pelo Banco Central (BC), a taxa de câmbio utilizada para conversão do ativo era de 6,373 iuanes por dólar.

IPP avança 1.31% – Com aumentos verificados em 17 dos 24 segmentos pesquisados, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) da indústria brasileira avançou 1,31% em novembro último, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao projetar variação acumulada de 28,36%, em 2021 e de 28,86% em 12 meses.

‘Porta de fábrica’ – Para melhor entendimento, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) faz a medição do valor dos produtos “na porta de fábrica” das Indústrias Extrativas e de Transformação, sem impostos e fretes, além de incluir grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).

Maior venda da história – Ao mesmo tempo, a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) aponta que, mesmo com escassez global de chips, a venda de veículos usados e seminovos no ano passado aumentou 17,8% em 2021, quando houve a comercialização de 15,1 milhões de unidades. Esse percentual é considerado o maior da história do setor, cuja variação anual gira entre 3% e 4%.

Hipotecas ianques – Na agenda do ‘Tio Sam’, a divulgação do volume de pedidos e dos juros de hipotecas, pela Associação dos Banqueiros Hipotecários (MBA na sigla em inglês) e do relatório de empregos privados ADP de dezembro, com previsão de criação de 400 mil vagas.

Adesão cresce – Na agenda brasilis, destaque para a informação dada pelo presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, de que, ao menos, 1200 funcionários sem cargos comissionados (ou em vias de substituição) teriam se comprometido a não assumir funções de comissão, o que representaria um terço do contingente total, de 3.500 servidores da autarquia.

Arbitrariedade presidencial – A iniciativa é uma das nuances do protesto de servidores federais, contra a arbitrariedade presidencial, que destinou R$ 1,7 bilhão, apenas para reajustar salários das forças de segurança e de algumas categorias da área de saúde.

Covid cai 14% –  A média móvel de mortes por covid em sete dias caiu 14% (96), se comparada ao patamar de 14 dias antes, informou o consórcio de veículos de imprensa.

Principais indicadores

Estados Unidos (futuros)

Dow Jones, +0,11%.

S&P 500, +0,04%.

Nasdaq, -0,17%.

Ásia

Nikkei (Japão), +0,1% (fechado).

Shanghai SE (China), -1,02% (fechado).

Hang Seng Index (Hong Kong), -1,64% (fechado).

Kospi (Coreia do Sul), -1,18% (fechado).

Europa

FTSE 100 (Reino Unido), +0,21%.

Dax (Alemanha), +0,59%.

CAC 40 (França), +0,52%.

FTSE MIB (Itália), +0,23%.

Commodities

Petróleo WTI, -0,21%, a US$ 76,83 o barril.

Petróleo Brent, -0,13%, a US$ 79,9 o barril.

Minério de ferro, + 2,13% a 694 iuanes ou US$ 109,22 (Bolsa de Dalian – China).

Criptomoedas

Bitcoin, +1,16%, a US$ 46.894,66 (cotação de um dia).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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