Economia
Atenção, cesta básica sobe em diversos estados brasileiros: confira o impacto em sua região
Tem sido cada vez mais difícil para os brasileiros manter uma alimentação de qualidade, devido ao aumento do valor dos alimentos.
Hoje em dia, cada ida ao supermercado custa bastante caro, pois o preço dos alimentos tem oscilado de forma preocupante. Os brasileiros sentem, infelizmente, o impacto disso no bolso, e cada vez fica mais difícil de manter a qualidade alimentar.
Não só os alimentos têm aumentado de preço, outros itens da cesta básica, como produtos de limpeza e itens de higiene também estão aumentando, tornando bem caro aos consumidores manter as compras do mês completas.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) fez uma pesquisa para analisar o preço da cesta básica em 17 capitais do país, e os resultados foram bem preocupantes.
A pesquisa feita em janeiro mostrou que 11 das capitais analisadas apresentaram aumento do preço das cestas básicas, sendo as cidades do Nordeste as mais afetadas.
Entre os grupos analisados, os que tiveram maiores aumentos foram os de alimentos e bebidas, que também foram os mais afetados pela inflação de 2022. Além disso, esses grupos foram afetados pela guerra na Ucrânia, principalmente os de frutas e legumes, devido à importação de fertilizantes desses países, que teve de ser diminuída.
Os alimentos que apresentaram maiores aumentos em janeiro foram o arroz agulhinha, o feijão, a batata, a farinha de mandioca e o tomate. Este último, por exemplo, teve um aumento de 64,40% em Recife, sendo o item com maior variação da lista.
Levando em conta o valor da cesta básica, Belo Horizonte foi a capital que apresentou o maior aumento em 2022, de acordo com os dados do Horus e FGV Ibre. Já em janeiro, São Paulo apresentou a cesta básica mais cara, custando, em média, R$ 790,57.
Em seguida, podemos ver na lista de capitais com a cesta básica mais cara do país Rio de Janeiro (R$ 770,19), Florianópolis (R$ 760,65) e Porto Alegre (R$ 757,33). Entretanto, a pesquisa mostrou que a região Sul foi a que menos apresentou aumento.
Com a cesta básica neste valor, um brasileiro que recebe apenas um salário mínimo por mês apresenta muita dificuldade para se manter. Isso porque a alimentação está custando mais da metade do salário mínimo, e se formos levar em conta gastos com saúde, transporte, vestuário, aluguel e contas domésticas, fica praticamente impossível.
Nestes casos, acabam ficando de lado os custos com lazer, que deveria ser um item tão importante na vida da população, ou resulta em milhões de brasileiros endividados, como é a realidade do país.
Considerando essa situação atual, o salário mínimo deveria ser bem maior do que o apresentado, cerca de R$ 6.640, de acordo com o Dieese, mas infelizmente estamos bem longe disso.
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