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Atenção, investidores! XP inova e cria plataforma própria para negociações

Crescimento do mercado incentivou a empresa. Ferramenta permitirá a negociação de CDBs, debêntures e papéis de renda fixa privada

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XP Investimentos

A XP Investimentos anunciou uma novidade que vai facilitar a vida dos clientes. Com o crescimento do mercado de renda fixa privada, a empresa decidiu criar uma plataforma eletrônica própria, chamada X.Bridge.

A ferramenta possibilitará negociações de ativos, como debêntures, CRIs e CRAs (certificados de recebíveis imobiliários e do agronegócio), além de papéis de emissão bancária.

Como o mercado requer cada vez mais agilidade, a ideia por trás da plataforma foi justamente essa, de proporcionar maior dinamismo nas negociações e aumentar a liquidez no mercado secundário.

Mudança

Hoje, uma parcela significativa dos negócios são fechados com tomada de preços e contato direto entre vendedores e investidores. A consulta de demanda ocorre, normalmente, por telefone e pelos chats privados.

A X.Bridge, segundo o diretor de crédito privado da XP, Pedro Sturm, vai automatizar e acelerar esse vaivém dos chamados “brokers”.

Nesse primeiro momento, a plataforma está disponível apenas para investidores institucionais, que movimentam volumes altos, na casa dos milhares ou milhões de reais por operação.

Possibilidades

A ferramenta dará acesso a informações importantes, como preços, volumes e características da última melhor oferta enviada por algum investidor cadastrado na plataforma.

A XP esclarece que não se trata de uma bolsa de produtos de renda fixa, mas de uma rede de negociação especificamente criada para atender os clientes da empresa. As operações são todas certificadas.

Inspiração

Esse modelo de plataforma foi inspirado no que já existe em outros países, onde ferramentas como a Tradeweb e a Market Axess, baseadas em Nova York, já lideram a negociação de renda fixa.

As características do mercado brasileiro, no entanto, obrigaram a XP a desenvolver um modelo próprio. No exterior, por exemplo, os operadores tomam preço dos papéis como referência. No Brasil, o foco está nas taxas oferecidas.

Outro aspecto é que, por aqui, a remuneração é calculada em cima de um ano com 252 dias, enquanto nos países fora as contas são feitas a partir de 360 dias corridos.

Benefício e crescimento

Acredita-se que investidores individuais que não vão poder negociar diretamente na X.Bridge também sejam beneficiados de alguma forma. Isso, porque os preços apurados na plataforma serão utilizados como referência fora dele também.

O mercado de ativos de renda fixa cresceu muito no Brasil, nos últimos anos. Só em março deste ano, mais de R$ 40 bilhões foram movimentados em debêntures.

Para efeito de comparação, em janeiro do ano passado, a mesa institucional de crédito privado da XP registrou cerca de 3 mil operações. Hoje, gira em torno de 22 mil negócios fechados por mês, ou seja, sete vezes mais.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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