Azeite brasileiro ganha prestígio em ranking global

Você sabia que um azeite brasileiro acaba de ser listado entre os melhores do mundo? Isso mesmo! O azeite Blend da Safra 2023, produzido pela Orfeu Cafés e Azeites Especiais, conquistou um lugar de destaque no EVOO World Ranking, ficando na 16ª posição. Esse reconhecimento é um grande feito, principalmente porque ele foi o melhor colocado entre os produtos brasileiros.

Premiações e qualidades do azeite

Ricardo Madureira, CEO da Orfeu, revelou que essa lista prestigiosa reúne os azeites mais premiados ao longo do ano anterior.

Com uma acidez baixa e feito de uma mistura de azeitonas como Koroneiki, Arbequina, Grappolo, Coratina e Picual, esse azeite extravirgem se destacou com 22 prêmios em 18 concursos só em 2023. É perfeito para acompanhar torradas, bacalhau e carnes grelhadas.

Somente em competições internacionais, o azeite brasileiro arrebatou medalhas de ouro em eventos como Terraolivo, Athena, Anatolia e muitos outros. Além disso, conquistou medalhas de prata em famosos concursos como os IOOCs de Nova York e Itália, e ainda trouxe para casa taças de platina de Londres, Canadá e no AVPA Oleo.

Madureira celebra: “É impactante estar nesta lista em meio a países produtores de azeite seculares, como Espanha, Itália, Grécia e Turquia. Para nós é uma felicidade enorme, assim como para a indústria brasileira, que não tem tanta tradição”.

Produção limitada e exclusiva

No último ano, apenas mil litros desse azeite foram produzidos. Vendidos em garrafas de 350 ml, eles estão disponíveis on-line e em pontos físicos selecionados, como o supermercado Zona Sul no Rio e a Casa Santa Luzia em São Paulo.

Quem quiser experimentar esse azeite premiado terá que esperar a nova safra, que chegará às prateleiras em abril, com preços entre R$ 250 e R$ 300.

Sua produção acontece nas montanhas entre o sul de Minas Gerais e São Paulo, a aproximadamente 1.500 metros de altitude. Essa localização dá ao azeite um sabor frutado único, diferente dos azeites europeus.

No entanto, Madureira aponta um grande desafio: o calor intenso. As oliveiras precisam de um equilíbrio entre calor e frio, e as altas temperaturas recentes têm sido um obstáculo para a produção no Sudeste.