Moedas
Banco Central avança com Drex, mas desafios persistem
Moeda digital nacional promete transformações no setor financeiro do Brasil.
O Banco Central do Brasil está conduzindo um audacioso projeto para lançar a moeda digital nacional, conhecida como Drex. Em 2023, o projeto ganhou notoriedade e avançou para uma fase de testes piloto, envolvendo grandes instituições financeiras no país.
Embora o Drex represente uma inovação significativa, ainda há desafios substanciais a serem superados. Questões de segurança e privacidade dominam as preocupações, especialmente no que diz respeito ao uso da rede Hyperledger Besu para transações financeiras seguras e eficientes.
O cronograma atual prevê que, até janeiro de 2025, o Drex seja lançado em escala mais restrita. No entanto, para que isso aconteça, o Banco Central e as empresas participantes precisam resolver importantes questões técnicas e regulatórias até maio de 2024.
Brasil possui nova moeda digital, o DREX, que já enfrenta desafios no país – Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock
Avanços e desafios do Drex
Em 2023, o Drex tornou-se um dos principais focos de inovação do Banco Central. O projeto busca criar uma moeda digital que se integre ao sistema financeiro brasileiro, oferecendo transações mais seguras e eficientes através da tecnologia blockchain.
O uso da rede Hyperledger Besu levanta preocupações sobre a proteção de dados. A segurança robusta é essencial para conquistar a confiança dos consumidores, garantindo que as transações sejam protegidas contra fraudes e ataques cibernéticos.
A capacidade de escalar a tecnologia para suportar um grande volume de transações é um desafio crucial. A integração do Drex com sistemas existentes nas instituições financeiras também demanda investimentos em atualização tecnológica.
Próximos passos e expectativas
O ano de 2024 será decisivo para o Drex. Segundo Rodrigoh Henriques, da Fenasbac, será o momento de validar soluções de programabilidade e privacidade. As análises dos testes piloto devem ocorrer até junho, avaliando a possibilidade de lançamento público.
Para empresas como Bradesco e TecBan, o foco está em equacionar o “trilema” entre privacidade, escalabilidade e programabilidade. A busca por soluções que mantenham essas três características será fundamental para o sucesso da moeda digital.
Afinal, a introdução do Drex traz oportunidades significativas para bancos e fintechs. Sua implementação poderá levar à criação de novos produtos e serviços financeiros, estimulando a inovação e a inclusão financeira no país.
- Redução de custos operacionais para instituições financeiras;
- Facilitação de transações internacionais mais eficientes;
- Maior acesso a serviços financeiros para populações desbancarizadas.
Com o Drex, o Banco Central visa não apenas modernizar o sistema financeiro, mas também aumentar a transparência e confiança dos consumidores, preparando o Brasil para uma nova era de transações digitais.

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