Economia
Bandeira tarifária continua verde para as contas de luz, segundo Aneel
Os brasileiros não terão taxa extra na conta de luz pelo sexto mês consecutivo. Entenda como funcionam as bandeiras tarifárias.
Pelo sexto mês seguido, os consumidores que fazem parte do Sistema Interligado Nacional (SIN) terão suas contas de luz cobradas sob a bandeira verde. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não cobrou tarifa extra nas contas em setembro, e decidiu também não cobrá-la em outubro.
De setembro do ano passado a abril deste ano, a conta de luz estava sob a bandeira de escassez hídrica, o que deixava o valor mais alto. Porém, a Aneel decidiu escolher a bandeira verde para favorecer a geração de energia nos últimos meses.
As outras bandeiras causariam aumento nas contas de luz, e entrariam no reajuste de 64% das bandeiras tarifárias que a Aneel aprovou em junho. A agência diz que a mudança de valores aconteceu devido à inflação, além do aumento dos custos das usinas termelétricas neste ano por conta do valor do petróleo e gás natural.
As bandeiras tarifárias foram criadas pela Aneel em 2015, e são reflexos do custo de produção de energia elétrica pelas usinas. Cada bandeira indica quanto o SIN está gastando para gerar a energia que acaba chegando ao consumidor.
A bandeira verde garante que as contas de luz não sofram com nenhum acréscimo, enquanto nas demais alguns valores são acrescentados na tarifa. São eles: R$ 2,989 a cada 100 kWh na bandeira amarela, e R$ 9,795 a cada 100 kWh na bandeira vermelha.
Durante a bandeira de escassez hídrica, o consumidor pagou um valor extra ainda maior. De setembro de 2021 a abril de 2022 foram cobrados R$ 14,20 para cada kWh, valor bem mais alto que o da bandeira vermelha.
O SIN funciona com uma divisão de quatro subsistemas, e ele é feito por regiões do país. São eles: Sudeste e Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Apenas Roraima e algumas partes do Mato Grosso e da região Norte não são cobertas pelo SIN.
O sistema cobre quase todas as regiões do Brasil, e hoje, 212 localidades são isoladas do SIN, onde o consumo representa menos de 1% da energia do país. Como o consumo é baixo, estas regiões são supridas por térmicas a óleo diesel.
Continuar na bandeira verde é um grande alívio para os consumidores, que já sofrem com o aumento das contas que aconteceram de forma natural. Além disso, a inflação tem afetado outras áreas de consumo, o que dificultaria ainda mais se o valor desembolsado para o pagamento da luz fosse maior.

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