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BC: transações correntes (US$ 2,8 bi) têm melhor superávit da série

Se considerados 12 meses corridos, déficit apresenta estabilidade

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Crédito: site Appinveste

Melhor resultado para o mês – desde o início da série histórica, em 1995 – as transações correntes apresentaram superávit de US$ 2,8 bilhões em junho passado, abaixo do superávit de US$ 3,1 bilhões verificado em igual mês de 2020. Essas informações constam das “Estatísticas do setor externo”, divulgadas nessa terça-feira (27) pelo Banco Central (BC).

Ao mesmo tempo, se considerados os últimos 12 meses, encerrados em junho deste ano, apurou-se déficit de US$ 19,6 bilhões das transações correntes, quase idêntico ao déficit, pelo mesmo comparativo, de US$ 19,4 bilhões, referente a junho de 2020. Em ambos os casos, o resultado corresponde a 1,27% do PIB.

Já no comparativo interanual, informou a autoridade monetária, o superávit comercial alçou o patamar de US$ 1,4 bilhão, ao passo que as despesas líquidas de renda primária somaram US$ 1,1 bilhão, enquanto o déficit na conta de serviços chegou a US$ 0,6 bilhão.

IDP despenca – Quanto aos investimentos diretos no país (IDP), os ingressos líquidos atingiram US$ 174 milhões no mês passado, bem abaixo dos US$ 5,2 bilhões registrados em junho de 2020. Ao mesmo tempo, os ingressos líquidos com participação de capital e saídas líquidas somaram, em junho de 2021, US$ 2,5 bilhões, para US$ 2,3 bilhões em operações ‘intercompanhia’.

Nos últimos 12 meses, encerrados no mês passado, o IDP chegou a US$ 46,6 bilhões (3,02% do PIB), aquém dos US$ 51,6 bilhões (3,38% do PIB), em maio deste ano, e bem abaixo dos U$ 65,8 bilhões (3,98% do PIB), relativo a junho de 2020.

No que se refere aos investimentos em carteira no mercado doméstico, o IDP somou US$ 5,1 bilhões em junho de 2021, com ingressos líquidos de US$2,6 bilhões tanto em ações e fundos de investimento quanto em títulos de dívida. Os ingressos líquidos de investimentos em carteira no mercado doméstico totalizaram US$ 44,6 bilhões nos doze meses finalizados em junho de 2021.

Reservas recuam quase US$ 1 bi – Com relação às reservas internacionais, o estudo estatístico apontou que estas alcançaram US$ 352,5 bilhões, em junho último, o que implicou redução de US$ 962 milhões, ante a maio de 2021. Tal desempenho, continua a autarquia, decorre de retornos líquidos de US$ 870 milhões, em linha com a recompra e variações negativas US$ 1,9 bilhão e de US$580 milhões em paridades e preços, respectivamente. A receita de juros, por sua vez, atingiu US$423 milhões.

Conforme informações do Projeções Broadcast, os dados refletem as sequelas econômicas impostas pelo coronavírus, com destaque para a redução de importações, por conta da pandemia.

Demanda por commodities – Em contraponto, o estudo realizado pela empresa de mídia admite que o país “tem se aproveitado da maior demanda global por commodities”, acrescentando que, o resultado de junho ficou abaixo do intervalo estabelecido pelo Projeções, de um superávit entre US$ 2,8 bilhões a US$ 7 bilhões – com mediana positiva de US$ 5,150 bilhões.

Balança sobe – Notícia boa dada pelo BC é que a balança comercial de bens acusou superávit de US$ 7,3 bilhões em junho de 2021, acima dos US$ 5,9 bilhões, em igual período do ano passado.   As exportações de bens, por seu turno, totalizaram US$ 29,1 bilhões em junho último, o que corresponde a um aumento de 65,4%, se confrontado com junho de 2020. Em igual comparativo, as importações avançaram 86,1%, contabilizando US$ 21,8 bilhões.

Se considerado o Repetro (regime aduaneiro especial de exportação e de importação de bens que se destina às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e gás natural), houve movimento distinto apresentaram as exportações de US$ 791 milhões (US$ 37 milhões em junho de 2020), frente às importações de US$ 2,5 bilhões (US$221 milhões em junho de 2020).

Na conta de serviços, a autoridade monetária observou déficit de US$ 1,6 bilhão no mês passado, traduzindo aumento de 55,1%, ante o déficit de US$ 1 bilhão em junho de 2020. Já as viagens internacionais acusaram despesas líquidas de US$ 221 milhões no mês ante US$ 72 milhões em junho de 2020.

 

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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