Saúde
Bebida da juventude? Vinho americano apontado como aliado da pele firme
O vinho é uma das bebidas mais antigas da humanidade, tendo sido fabricado e consumido por vários povos antigos, dentre os mais conhecidos os gregos, egípcios, persas e romanos. Inclusive, segundo a mitologia grega, Dionísio era a divindade responsável pela deliciosa bebida e vivia pelo mundo ensinando os mortais a cultivarem vinhas.
Desse modo, não é de se estranhar que, ao longo do tempo, diversas novas variedades foram surgindo e conquistando paladares extremamente requintados.
Aqui, nós falaremos de um tipo de vinho pouco conhecido em território brasileiro, mas que deve se esgotar brevemente por um motivo muito especial para o país que valoriza e muito qualquer ajudinha estética quando o assunto é rejuvenescimento.
De acordo com uma pesquisa divulgada na última terça-feira (25/07) no encontro nacional de nutricionistas dos EUA, o Nutrition 2023, existe um vinho tinto feito inteiramente com uvas norte-americanas da categoria muscadine que pode deixar a pele muito mais jovem. A novidade animou muita gente, que já começou até mesmo a estocar a bebida.
O que realmente diz o estudo?
Segundo os dados do levantamento, o vinho do qual estamos falando pode contribuir para a melhora da elasticidade da derme (pele), principalmente em mulheres de meia-idade e idosas. Porém, é importante salientar que os pesquisadores usaram uma versão sem álcool do produto para avaliar os reais benefícios do item.
Então, a descoberta feita por cientistas da Universidade da Flórida revelou que mulheres que ingerem por volta de 300 ml por dia podem começar a sentir os efeitos benéficos em aproximadamente seis semanas. Desse modo, eles atribuem essa ação aos compostos polifenóis comuns nas uvas do sudeste dos Estados Unidos.
“Descobriu-se que as uvas muscadine têm um perfil polifenólico único em comparação com outras variedades de vinho tinto”, disse Lindsey Christman, nutricionista e coautora da pesquisa ao lado do químico Liwei Gu, em comunicado à imprensa.
Porém, a pesquisa valeu-se de uma margem bastante diminuta de voluntárias para comprovar essa teoria. Ou seja, 17 mulheres entre 40 e 67 anos participaram do estudo. Logo, de maneira aleatória, elas receberam o vinho e o líquido placebo para ingerirem.
Durante as semanas seguintes, os grupos inverteram-se: aquelas que haviam tomado o vinho foram servidas com a bebida placebo e vice-versa. Por fim, os estudiosos afirmam que no quesito rugas não houve grandes diferenças, mas, na capacidade elástica da pele, o vinho, de fato, proporcionou as maiores vantagens.
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