Criptomoedas
Bitcoin chega a US$ 31 mil, com valorização semanal próxima a 9%
Recuo da inflação dos EUA impulsiona avanço forte da maior criptomoeda mundial
Sinalização positiva no mercado de criptomoedas, nesta sexta-feira (14), o Bitcoin começa a ‘encostar’ no patamar de US$ 31 mil, aumentando a probabilidade de encerrar a semana com uma valorização próxima a 9%.
Na mesma ‘toada’, ao ser negociado a US$ 2.099, o Ether (ETH) apresentava alta de 4,9%, nas últimas 24 horas, quando registrou mínima de US$ 1.992 e máxima de US$ 2.130, com avanço semanal acumulado em 11%. Neste caso, o criptoativos foi beneficiado pela atualização Shangai-Chapella, da rede Ethereum.
De acordo com o chefe de análise do Mercado Bitcoin, André Franco, “naturalmente, o investidor cripto se contorce em sua cadeira para gritar que entramos em um bull market [período favorável à valorização de preços], mas ainda é cedo para decretar isso”, acrescentando a expectativa de que “ainda não teremos um ano de recordes de preço, mas temos fôlego para buscar os US$ 40 mil ou US$ 50 mil”.
Às 11h40 de hoje (14), pelo horário de Brasília, o bitcoin (BTC) era negociado a US$ 30.578, apurando valorização de 0,72%, nas últimas 24 horas, conforme dados do CoinDesk, com mínima de US$ 30.247 e máxima de US$ 31.019. No país, o ativo digital valia R$ 152.885, correspondente a um avanço de 1,6%, aponta levantamento do Cointrader Monitor.
Segundo o analista chefe da Titanium Asset, Ayron Ferreira, “o mercado cripto estende os ganhos de ontem, após a bem-sucedida atualização Shapella, que liberou os tokens ether em staking”, para quem “a atualização realmente é muito importante para a Ethereum, pois tende a atrair mais confiança para a rede em muitos aspectos, principalmente na sua capacidade técnica de se manter atualizada”.
Ferreira acrescenta, ainda, que esse processo “tende a atrair mais usuários, que querem participar da segurança e dos benefícios econômicos da rede e agora farão de forma mais confiante”. O analista conclui que o ether apresenta performance superior à do bitcoin, “que perdeu um pouco da sua dominância”.
Como pano de fundo para a evolução positiva das criptomoedas, analistas apontam a divulgação de indicadores de queda da inflação nos Estados Unidos, a maior economia do planeta, reforçando a expectativa de afrouxamento da política monetária pelo bc ianque, o Federal Reserve (Fed), por meio da redução dos juros estadunidenses.
Tal iniciativa poderá liberar recursos do mercado para investimentos em ações e em criptomoedas. “Os dados recentes que mostraram que a inflação nos EUA tem diminuído e tende a levar o Fed a encerrar o seu ciclo de ajuste monetário nos próximos meses”, comenta Ferreira, ao concluir, porém, que “a grande questão é entender quais serão os efeitos de um processo de recuo da atividade econômica e o quanto isso impactará no resultado das empresas e consequentemente na cotação das ações”.
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