BMW vai produzir 7 novos modelos de motos “brasileiras” até 2025

A BMW Motorrad anunciou no mês passado seu novo investimento de 50 milhões de reais na fábrica brasileira localizada em Manaus. Além disso, foi anunciado, também, que a empresa pretende produzir sete novos modelos da marca até 2025. A planta da fábrica foi inaugurada na cidade em 2016 e conta com produções de modelos mais populares até modelos de luxo.

Não foi informado quais serão as novas motos da BMW brasileiras que serão produzidas, mas essa novidade é uma boa notícia para os funcionários e fornecedores, visto que a capacidade fabril deve aumentar de 15 mil unidades por ano para 19 mil unidades de motos produzidas, um crescimento de 25% na linha de produção.

“O mercado brasileiro é o sexto maior para a BMW Motorrad no mundo. E a fábrica de Manaus é responsável por 99% do volume da marca no Brasil”, afirmou Julian Mallea, CEO da BMW Motorrad Brasil. “Um deles [dos 7 novos modelos] será lançado esse ano ainda”.

Atualmente, a BMW fora da Alemanha tem uma planta de produção de motos, e a unidade fabril realiza a montagem dos seguintes modelos: F 850 GS Adventure, F 750 GS, G 310 GS, G 310 R, F 850 GS, S 1000 RR, R 1250 GS e R 1250 GS Adventure.

O investimento de R$ 50 milhões da empresa de motocicletas será feito no período de 2022 a 2025, sendo que o objetivo é incrementar a todas as seções produtivas da fábrica, de acordo com a BMW. A previsão é que o investimento milionário aumente aproximadamente 50% da área útil da planta e cerca de 20% para a mão de obra direta da fábrica.

A unidade de Manaus terá 3 galpões, recebendo uma nova área com uma ampliação de 50% da área total, passando de 10 mil m² para 15 mil m². Segundo a empresa alemã, o novo espaço da fábrica será reservado para a parte de estoque de materiais, inspeção de qualidade e recebimento.

O novo galpão será inaugurado em Manaus ainda este mês e traz grandes expectativas de crescimento econômico para a cidade. As expectativas giram em torno, também, da criação de novos empregos e do aumento de contratos com empresas terceirizadas e de fornecedores locais.