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Agronegócio

Boi cai mais do que quando sobe e hedge na B3 vai para o quarto pregão desacreditado

Subida do boi gordo está mais lenta do que o esperado e as apostas esbarram em frigoríficos operando da mão para a boca

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Se for considerado apenas o boi Cepea da quarta – afinal, o indicador “manda” no mercado balizando o físico e precificando os futuros na B3 -, o revés foi forte.

No andar da semana, a oscilação de baixa é sempre maior que a de alta.

Qualquer movimento de recuperação nesta quinta (6), depois da perda de 5,39% na véspera, se houver, vai ser outra pontualidade.

Os R$ 244,70 ficou alinhado aos R$ 241,50 da Scot Consultoria, há vários dias sem sair do lugar, e derruba o hedge na bolsa (aliás, pelo quarto dia): de 1,39% no julho (R$ 255,40) a 1,49% no outubro (R$ 255).

Como Capitalist reproduziu ontem, os frigoríficos estão conseguindo manter o boi distante dos R$ 260, patamar a partir do qual poderia escalar em altas mais firmes.

O trampolim para valorização da @ está dado, inclusive pela análise de Hyberville Neto, da HN Agro, mas vai lentamente, e não deverá acontecer antes de agosto.

Diminui a oferta de animais e os pastos estão secando, mas o apetite do comprador é controlado.

O mercado interno, que está no controle dos preços atualmente, não “comprou” a entrada dos salários.

Pode-se dizer que os frigoríficos arriscaram e acertaram na semana passada e seguem nesta: não esperam sazonalidade positiva de vendas de carnes e trabalharam com o que já estava nas unidades – ou chegando.

Operam da mão para a boca.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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