Economia
Bolsonaro defende economia ante queda do PIB e pede maior concorrência nos combustíveis
PIB teve contração de 4,1% em 2020, recuo considerado histórico
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (3) que o Brasil foi um dos países cuja economia menos caiu no mundo em 2020, ao comentar a queda histórica do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, e disse que o resultado se deve em parte ao auxílio emergencial.
“O que eu posso falar para você é que se esperava que a gente ia cair 10%, parece que caímos 4%”, disse Bolsonaro. “É um dos países que menos caiu no mundo todo, então, tem esse dado positivo. O que fez a economia movimentar, em parte, foi o auxílio emergencial”, acrescentou.
“Este dinheiro quando vai para o município, ele roda a economia local que interfere na arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais também. Fizemos também muita coisa buscando atender na ponta da linha o trabalhador que não viesse a perder seu emprego”, emendou.
Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes, durante evento no Palácio do Planalto
Bolsonaro – PIB
Segundo a Reuters, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta mostraram que o PIB teve contração de 4,1% em 2020, sob impacto das medidas de contenção ao coronavírus, com a atividade no ritmo mais fraco desde o começo da série iniciada em 1996.
Para Bolsonaro, o governo federal fez todo o possível para evitar que se tivesse um caos no Brasil.
Questionado sobre o retorno do auxílio emergencial, o presidente repetiu que não há dinheiro em caixa. “É endividamento e cada vez que você endivida, você aumenta seu… tem o cheque especial lá no banco, você paga com juro maior, juro não, o valor maior no final do mês. É o que pode acontecer com o Brasil, a economia tem que pegar”, afirmou.
Bolsonaro já disse que a nova etapa do auxílio deverá ser paga em quatro parcelas de 250 reais cada. O benefício ainda precisa ser aprovado pelo Congresso.
Combustíveis
O presidente também defendeu hoje uma maior concorrência no mercado de combustíveis e disse que o governo apura a suspeita de que refinarias estariam refinando uma quantidade reduzida de óleo diesel, obrigando o Brasil a importar esse insumo e o que, consequentemente, encarece o preço final pago pelo consumidor.
Ele disse que a Petrobras pode colaborar com outros órgãos no combate a cartéis e adulteração de combustíveis e defendeu que é preciso diversificar “o máximo possível” a questão das refinarias.
“Nós poderíamos estar refinando mais e há interesse, estamos apurando se é verdade, que há interesse em refinar menos para nos obrigar a importar óleo diesel, o que encarece o óleo diesel”, disse.
O presidente afirmou que quer avaliar a atuação do que chamou de “cartéis”, sem dar detalhes, e que tem discutido com a Agência Nacional do Petróleo formas para se abrir mais o mercado e “não ficar preso a alguns monopólios que existem aqui”.
As falas do presidente estão na esteira da troca do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, após sucessivos aumentos no preço dos combustíveis desde o início do ano. Bolsonaro decidiu indicar o general reformado Joaquim Silva e Luna para o comando da estatal, o que provocou uma forte queda nas ações da empresa na bolsa de valores.

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