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Braskem reclama de indenização sobre controladora

Companhia é uma petroquímica.

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Crédito: CMA

Após a sentença que condena sua controladora, Novonor, a indenizá-la em R$ 8 bilhões, a Braskem (BRKM5) se manifestou pela primeira vez e afirmou à Justiça que receber esse valor ou crédito pode agravar sua situação financeira.

Segundo a Braskem, o cumprimento da sentença poderia comprometer os acordos de leniência estabelecidos no Brasil, Suíça e EUA, resultando em “graves prejuízos” para a companhia, inclusive na esfera criminal.

A sentença foi emitida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em maio, após uma ação movida em 2018 por dois acionistas minoritários da Braskem, incluindo o investidor Lírio Parisotto, que alegavam abuso de poder de controle.

A decisão, tomada em primeira instância, ainda pode ser contestada pelos advogados da Novonor. De acordo com o Brazil Journal, a ação baseia-se no artigo 246 da Lei das Sociedades Anônimas.

Braskem (BRKM5)

No segundo trimestre de 2024, a Braskem registrou um prejuízo líquido de R$ 3,736 bilhões, um aumento significativo de 385% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar desse prejuízo, a empresa reportou uma receita líquida de vendas de R$ 19,075 bilhões, um crescimento de 7% em comparação com o 2TRI23. Além disso, o EBITDA recorrente atingiu R$ 1,667 bilhão, representando um aumento de 137% em relação ao ano passado.

O Citi elevou a recomendação para as ações da Braskem (BRKM5) para “compra/alto risco” e ajustou o preço-alvo de R$ 23,50 para R$ 22,50, indicando um potencial de valorização de 31% com base no fechamento da última segunda-feira (19). O banco considera as ações da Braskem “baratas o suficiente”.

Os analistas Gabriel Barra e Andrés Cardona do Citi acreditam que a Braskem apresentará melhor desempenho no terceiro trimestre, devido à redução de despesas gerais e administrativas, à melhoria nas operações brasileiras após a parada na planta de Triunfo (RS) e a melhores spreads petroquímicos no Brasil e no México. Além disso, eles acreditam que a maior parte dos riscos relacionados a Alagoas já foi mitigada pela empresa e que há potenciais benefícios nas discussões sobre tarifas de importação.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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