Empresas
Brookfield e os negócios no Brasil
No Brasil, são poucas as empresas que perduraram durante tanto tempo investindo ativamente no cenário nacional. Entenda essa dinâmica!
A gigante dos negócios canadense, Brookfield, está presente no Brasil há aproximadamente 122 anos. Nesse curto período — contém sarcasmo — a empresa teve que lidar com diversos momentos distintos, alguns prósperos e outros repletos de dificuldades.
Leia mais: A Páscoa de 2022 deve ser a maior do período pandêmico
A Brookfield está presente em 30 países, com aproximadamente US$700 bilhões de ativos (investimentos) pelo globo todo, com um montante de US$32 bilhões só no Brasil. É importante ressaltar que a empresa trabalha nas áreas de infraestrutura, energia renovável e , também, no setor imobiliário, obviamente.
Devido ao cenário de incerteza políticas e econômicas no Brasil, o presidente da Brookfield, Henrique Martins, relatou que ao olhar para o Brasil, “nos últimos dez anos, tivemos de tudo. Impeachment, presidente de esquerda, presidente de direita e de extrema-direita, mas os contratos sempre foram respeitados. Isso é fundamental”.
No meio dessas “idas e vindas”, em uma entrevista, perguntaram para o presidente da Brookfield o que motivava a empresa a continuar investindo no Brasil. O presidente relatou que a empresa já está presente em solo nacional há pelo menos 122 anos, e que nesse tempo muitas coisas ocorreram. Querendo ou não, a empresa conhece bastante o território brasileiro e isso é um diferencial para lidar com essas “crises”, podendo discernir claramente sobre essas questões investindo em setores estratégicos.
Quando questionado sobre quais setores estratégicos seriam os melhores investimentos no Brasil, Henrique Martins respondeu que o setor de saneamento básico é um dos principais, visto que 50% dos brasileiros não têm acesso a esse serviço. Além disso, o presidente da Brookfield relatou que a estratégia da empresa, de modo geral, e isso serve tanto para o Brasil quanto para os demais países em que atuam, é o investimento a longo prazo.
Martins, portanto, deixa claro que os investimentos a curto prazo não entram em suas avaliações. Ele enfatiza que para projetar e construir um prédio comercial, o tempo que essa empreitada leva é de no mínimo 4 anos. Essa movimentação, evidentemente, por sua natureza intrínseca exige o olhar para o futuro, para o longo prazo.
Por fim, o presidente da empresa diz que enxerga a possibilidade de expansão em alguns setores no Brasil, como: saneamento básico, imobiliário, galpões logísticos e data center. Apesar de já estarem atuando em alguns desses setores, Martins relata que a empresa está olhando com cuidado para essas demandas uma vez que o impacto social dessas ações podem ser significativas tanto para a Brookfield quanto para o Estado, de fato.

-
Tecnologia11 horas atrás
Não caia nessa! 3 mensagens que podem ser golpes disfarçados no WhatsApp
-
Finanças2 dias atrás
Aposentadoria aos 40 anos é um sonho possível; veja dicas para chegar lá
-
Empresas2 dias atrás
Lucro da JBS salta 77,6% no 1TRI25, para R$ 2,9 bi
-
Economia2 dias atrás
Acordo entre China e EUA reduz tarifas comerciais e é elogiado por Lula
-
Carreira2 dias atrás
A IA pode se transformar no seu ‘coach de carreira’ perfeito; veja como
-
Curiosidades2 dias atrás
Saiba por que brasileiros têm chamado Portugal de ‘Guiana Brasileira’
-
Investimentos1 dia atrás
O que são franquias e como começar uma, segundo dicas de especialista
-
Economia2 dias atrás
INSS: Congresso recebe pedido para instalação de CPMI