Economia
‘Brusinhas’ ainda mais caras: impostos sobre compras internacionais aumentarão de novo
Brasil implementará uma nova alíquota de ICMS, afetando compras internacionais em plataformas como Shein e AliExpress.
A partir de 1º de abril de 2025, as compras realizadas em plataformas como Shein, AliExpress e Shopee ficarão mais onerosas para os brasileiros. O motivo é o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que passará de 17% para 20%.
A medida foi anunciada em dezembro de 2025 pelo Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), com o objetivo de alinhar a tributação de importações aos padrões internos.
Durante a 47ª Reunião Ordinária do Comsefaz, destacou-se que a nova alíquota visa proteger empregos nacionais e a renda dos brasileiros em um mercado global cada vez mais interligado. Além disso, busca-se harmonizar a carga tributária entre produtos importados e nacionais, fortalecendo assim a economia local.
Impacto para consumidores e varejistas
As varejistas internacionais já alertaram para o aumento da carga tributária que será repassado aos consumidores.
Anteriormente, a retirada da isenção do imposto de importação para compras até US$ 50 em agosto de 2024 acentuou o cenário. Com o novo ICMS, um produto de R$ 100 passará a custar R$ 160, considerando a soma dos impostos.
Queda nas compras internacionais
De acordo com especialistas, a elevação do ICMS ameaça a competitividade das varejistas estrangeiras, reduzindo o volume de compras.
Dados da Receita Federal indicam uma queda de 11% nas remessas internacionais em 2024 comparado a 2023, com a “Taxa das Blusinhas” contribuindo para uma redução de 40% nas importações de produtos até US$ 50.
Adaptações e estratégias das empresas
O aumento da carga tributária exigirá ajustes das plataformas internacionais. Empresas como a Shein já estão se adaptando à nova realidade, ampliando operações para mais estados brasileiros e fortalecendo parcerias locais.
Essas estratégias visam mitigar os efeitos dos novos impostos e manter a competitividade no mercado nacional.
O governo brasileiro argumenta que a medida visa equilibrar a concorrência entre o varejo nacional e os e-commerces internacionais, além de garantir um maior retorno tributário para o país. Em um mercado global competitivo, tais alterações demandam ajustes estratégicos das empresas, seja na precificação ou na logística.

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