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Cade intervém no iFood e beneficia AiQFome, do Magalu (MGLU3)

Rede varejista originária em Franca (SP).

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O Cade interveio no iFood e acabou beneficiando o app AiQFome, do Magalu (MGLU3).

Trata-se do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que proibiu contratos de exclusividade com empresas que tenham mais de 30 restaurantes.

Vale lembrar que o iFood é o maior aplicativo de delivery, enquanto o AiQFome fica na segunda colocação. Este foi adquirido pela varejista em 2020.

Conforme a rede de lojas, o AiQFome está em 820 das 5,5 mil cidades brasileiras e o volume de vendas anualizado (GVM) foi de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre do ano passado.

Como estratégia operacional, o AiQFome opera no sistema de licenciamento e, na fase inicial, busca cidades menores, que eram relegadas por outras plataformas.

Estima-se que o Magalu irá aditivar a operação, fazendo algum aporte de recursos para crescimento orgânico e tecnológico nos meses à frente.

Magalu (MGLU3) sobe na esteira da Americanas (AMER3)

A ação MGLU3 sobe na bolsa de valores na estira da queda de sua concorrente, a Americanas (AMER3).

Para analistas, os investidores têm avaliado o cenário competitivo do e-commerce após o caso das “inconsistências contábeis” da varejista.

Levantamento do Estadão informa que desde o dia 12 de janeiro, quando a notícia veio à tona, a Magalu já recuperou R$ 10 bilhões em valor de mercado, chegando a R$ 30,7 bilhões. O movimento gerou valorização de mais de 50% do papel no intervalo.

Ações

Em relação aos papéis da varejista de Franca (SP), o Goldman Sachs elevou o preço-alvo de Magazine Luiza (MGLU3) de R$ 3,80 para R$ 4,30, reforçando recomendação neutra.

O banco reduziu o preço-alvo de Petz (PETZ3) de R$ 9,70 para R$ 9,10, mantendo recomendação de compra.

As perspectivas de consumo no Brasil permanecem incertas por conta do alto patamar de endividamento das famílias, mas segundo semestre pode ser melhor, avalia o banco.

De igual modo, a XP eleva preço-alvo de Magazine Luiza (MGLU3) de R$ 4,50 para R$ 5, mantendo recomendação neutra.

“Foram incorporadas na análise custo de capital atualizado, cenário desafiador da economia e dinâmica positiva de curto prazo de crescimento do volume bruto de mercadoria (GMV), devido ao processo de reestruturação da Americanas”, disse.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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