Conecte-se conosco

Agronegócio

Café avança e açúcar recua

Interrupção no fornecimento asiático, alta do dólar e energia influenciaram variações

Publicado

em

Nesta sexta-feira, os contatos futuros do café robusta subiram para uma máxima de quatro anos na ICE. Embora o fluxo de fornecimento do maior produtor, o Vietnã, estejam interrompidas, em virtude da pandemia do Covid-19 e falta de capacidade de carga em contêineres, o produto registrou recuperação na demanda, o que ajudou a restringir a oferta.

Para novembro, o café robusta fechou em alta de 44 dólares, ou 2,1%, em 2.151 dólares a tonelada, após atingir a máxima de quatro anos, de 2.157 dólares. Segundo os operadores, houve uma procura maior pelos grãos de robusta nas últimas semanas, devido ao alto custo do café arábica. Os estoques de robusta da bolsa caíram de 141.330 toneladas para 131.270 toneladas.

Já o café arábica recuou 1,75 centavo de dólar, ou 0,9%, em 1,864 dólar por libra-peso para dezembro. No Brasil, a expectativa futura é positiva, já que há previsão de chuvas nas áreas cafeeiras do Brasil para os próximos meses. Em nota, a exportadora Comexim informou que “o mercado de café está atento à previsão do tempo e bastante positivo, esperando chuvas que podem induzir uma floração”.

Por outro lado, os preços do açúcar diminuíram. Para outubro, o açúcar bruto ​​fechou em queda de 0,31 centavo de dólar, ou 1,6%, em 19,18 centavos de dólar por libra-peso. Já o açúcar branco fechou em queda de 8,10 dólares, ou 1,6%, em 504,80 dólares a tonelada para dezembro. De acordo com os operadores, os preços do dólar e da energia contribuíram para a variação.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS