Cannabis como composto valioso no tratamento de doenças crônicas

A Unicamp promoveu estudo que aponta eficácia da Cannabis nos tratamentos de doenças crônicas neurológicas como: epilepsia, depressão, autismo, glaucoma, doença de Parkinson e fibromialgia.

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A Cannabis é uma planta psicoativa mais popularmente conhecida como ‘Maconha’, data-se que o consumo da erva foi primeiramente registrado há mais de 3.000 mil anos a.C, e hoje ainda é comumente utilizada de forma recreativa, espiritual e a cerca de 10 anos, medicamentosa.

O óleo extraído da planta também mostrou grande eficácia no tratamento de dores crônicas, distúrbios do sono e de peso, ansiedade e transtornos pós-traumáticos. No entanto, a erva é frequentemente associada outras drogas e seu comercio ilegal estimula violência e uso indevido.

A guerra cega contra as drogas coloca essa substância a margem da sociedade, ignora seus benefícios e segrega uma valiosa oportunidade de crescimento econômico para o país.

“As pessoas estão se conscientizando de que foram enganadas, de que muita injustiça foi cometida em nome dessa guerra contra a maconha… se algum familiar, algum amigo precisa dessa substância para lidar com situações de vida ou morte, elas são capazes de romper as amarras desse difamação que a maconha sofreu por muitas décadas.”

Ailton Krenak, líder indígena e ambientalista, pontua em sua palestra no seminário internacional Cannabis, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. O evento, promovido pela Fiocruz e pela Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi), teve grande impacto na pressão pública de legalização do plantio medicinal da planta, bem como apresentou propostas que visam fomentar estudos sociais, econômicos e medicinais da erva.

A luta contra o negacionismo em favor da saúde de milhares de pessoas portadoras de comorbidades, pretende dar acesso às famílias e esperança de uma qualidade de vida melhor.