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Economia

Cautela de famílias de baixa renda da China causa lentidão na recuperação do consumo

Muitas famílias de baixa renda ainda preferem guardar seu dinheiro.

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Os consumidores da China continuam tendo dificuldades para gastar, já que os dias de quarentena impactaram muitas famílias de baixa renda que agora preferem guardar seu dinheiro, mesmo meses após o país ter controlado a doença.

Ainda que esteja bem acima do registrado maioria dos outros países, a recuperação da China em sido desigual frente a uma contração recorde no primeiro trimestre. E a pressão para conter a dependência do país de mercados estrangeiros voláteis pode cair sobre o presidente Xi Jinping se a fraqueza no consumo continuar.

Enquanto as fábricas se recuperaram com relativa rapidez dos lockdowns, a confiança do consumidor vem crescendo aos poucos no país asiático.

Só em agosto, com alta de 0,5% na base anual, as vendas no varejo voltaram a registrar ganhos. De janeiro a agosto, elas foram 8,6% inferior a igual período de 2019.

Gastos com bens de luxo já se recuperaram do tombo, ao passo que o consumo de necessidades diárias e serviços está encontrando muito mais dificuldades para seguir o mesmo caminho. O principal motivo, dizem os especialistas, é o cuidado adicional das famílias de baixa renda.

Zhou Ran, um decorador autônomo da cidade de Xinxiang, no centro de Henan, que ficou sem trabalhar por quatro meses em meio à pandemia, ilustrou o movimento. “Vivemos de economias, mas é difícil, tentamos comprar apenas o necessário”.

Nos primeiros oito meses do ano, as vendas de roupas e calçados recuaram 15% nos primeiros oito meses, as vendas de combustíveis e outros derivados de petróleo caíram 17,3% e as vendas de alimentos e bebidas diminuíram 26%.

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