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CBA (CBAV3): CADE aprova venda da unidade Niquelândia, em Goiás

A adquirente é a Wave Nickel Brasil.

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A Companhia Brasileira de Alumínio – ou CBA (CBAV3), informou na manhã desta segunda-feira (5) que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou, sem restrições, a venda da Unidade Niquelândia, localizada em Goiás (GO).

De acordo com o comunicado encaminhado ao mercado, a adquirente é a Wave Nickel Brasil, controlada do grupo global de tecnologia New Wave.

Também traz que a venda de Niquelândia para a Wave Nickel Brasil está alinhada à estratégia da CBA de manter o foco no core business do negócio de alumínio.

“A conclusão da transação segue condicionada ao cumprimento de obrigações e condições precedentes de outros órgãos, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)”, destacou.

Vale lembrar que a Niquelândia começou a operar em 1981 e suas operações foram suspensas em 2016, devido às condições de mercado.

O ativo possui 55 milhões de toneladas de recursos de níquel (0,94% Ni e 0,12% Co) e tem capacidade de produzir cerca de 20 mil toneladas de níquel contido em carbonato, através do método Caron.

CBA (CBAV3): 1T23

No primeiro trimestre de 2023 a CBA reportou lucro líquido de R$ 89 milhões, queda de 79% frente igual etapa de 2022.

A administração informou, no balanço corporativo, que a perda de lucratividade se deve principalmente pela queda da receita líquida em contrapartida ao aumento do Custo dos Produtos Vendidos (CPV) nos períodos comparados, além da variação em outros resultados operacionais.

Também disse que no 1T23 o CPV consolidado da CBA teve aumento de 7% e 0,1% comparado ao 1T22 e ao 4T22, respectivamente, em função principalmente do aumento do CPV de energia, em razão do maior volume de energia comercializado nos períodos comparados, mesmo com o impacto positivo de R$ 31 milhões referente à assinatura de contratos de swap de energia.

E acrescentou que o CPV do negócio de alumínio teve aumento de 3% em relação ao 1T22, dado o aumento sequencial do custo de produção nos últimos 12 meses, refletindo a inflação de alguns dos principais insumos para a produção de alumínio, considerando que há um lag entre o custo de produção e o CPV, em função do giro de estoque.

Balanço

O relatório aponta, ainda, que o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 84 milhões no período, queda de 85% em relação ao 1T22, e a margem Ebitda ajustada atingiu 4% entre janeiro e março deste ano, retração de 20 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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