Chega de telas! Inventor do celular pede para que os olhos atentos da humanidade deixem as telas

Nos dias atuais, tudo está dentro das telas, seja de computadores, de smartphones ou de tablets. Amigos, família, trabalho, entretenimento e até a vida profissional passou do físico para o virtual.

Dessa forma, cada vez mais a população se vicia em aparelhos eletrônicos, e com isso o tempo de tela fica cada vez mais alto em todas as idades.

O engenheiro norte-americano Martin Cooper, considerado o “pai” do celular, é um dos que alertam sobre a obsessão atual da população com as telas. Cooper acredita que os aparelhos eletrônicos possuem um potencial quase ilimitado, mas que, mesmo assim, os olhares devem deixar um pouco as telas.

Atualmente com 94 anos, o engenheiro deu uma entrevista à AFP na qual contou que fica arrasado ao ver as pessoas com os olhares vidrados nos aparelhos celulares, quando, por exemplo, atravessam a rua. “O celular agora se tornou uma extensão da pessoa”, comentou.

Para o inventor dos celulares, hoje a vasta diversidade de aplicativos no smartphone traz muita informação. Ele também afirma que acredita que nunca conseguirá utilizar os aparelhos como seus netos e bisnetos. Para ele, atualmente nos encontramos em uma fase onde encaramos as telas sem pensar, mas ela não deve durar muito tempo.

Diversos estudos recentes apontam os problemas que a exposição exagerada as telas traz às pessoas. Segundo uma pesquisa de 2022, utilizar de maneira excessiva as redes sociais, por exemplo, pode resultar em um quadro depressivo.

Mas isso não afeta somente os adultos. Desde pequenas, as crianças vêm sendo expostas o digital, o que pode causar malefícios como, por exemplo, mau-humor e impulsividade.

O pai do celular

Como já dito, o responsável pela criação de um dos aparelhos mais importantes que temos hoje foi Martin Cooper. Ele teria se inspirado em Star Trek para desenvolver o aparelho.

A criação levou o nome de DynaTAC 8000X. Antes da chegada desse produto, a comunicação por ligação era feita por telefones fixados na parede. O primeiro dispositivo pesava um quilo, tinha as dimensões de 25 cm de comprimento e 7 de largura, e sua bateria era capaz de durar apenas meia hora.