China precisa de várias reformas para sucesso de nova estratégia econômica, dizem assessores do governo

A China necessitará de diversas reformas para criar uma nova estratégia econômica que dependa principalmente do consumo doméstico, afirmaram nesta terça-feira assessores do gabinete do país.

Uma estratégia de “circulação dupla” para a próxima etapa do desenvolvimento econômico chinês em que a China dependerá em grande parte da “circulação doméstica”, a ser apoiada pela “circulação internacional” foi apresentada pelo presidente do país, Xi Jinping.

“Para confiar principalmente na circulação doméstica, de fato enfrentamos uma tarefa muito árdua”, disse o ex-economista-chefe do Escritório Nacional de Estatísticas do país, Yao Jingyuan.

“Fundamentalmente, devemos confiar nas reformas e precisamos aprofundar as reformas”, acrescentou.

Outro assessor do gabinete, Lin Yifu, afirmou que a nova estratégia econômica da China não é um plano de curto prazo para lidar com a pandemia de Covid-19 ou com as desavenças com os Estados Unidos.

Segundo os dois assessores, a China precisa realizar reformas baseadas no mercado para aumentar sua eficiência econômica, estimular reformas fundiárias e residenciais para apoiar a urbanização e criar medidas que excluam falta de renda.

A estratégia do presidente Xi será discutida em uma reunião do Partido Comunista da China em outubro, durante reunião para definir o plano econômico da China para os próximos cinco anos.