O mais cobiçado: O animal mais traficado no mundo e sua luta pela sobrevivência!

O tráfico de animais é um problema que atinge o mundo todo, e não somente o Brasil. Praticamente todos os dias exibem-se notícias sobre esquemas descobertos pelas autoridades que envolvem a morte e o contrabando de espécies ameaçadas.

Segundo especialistas, atualmente essa é a atividade ilegal mais lucrativa existente, podendo envolver também espécies vegetais, além de insetos.

“Aproximadamente 20 mil elefantes são caçados todos os anos na África e acredita-se que haja mais tigres em cativeiro na Ásia do que na natureza, onde se estima que restem apenas 3800“, informa a ONU.

Ainda segundo a entidade, a maioria desse comércio ilegal ocorre para suprir demandas de peles, itens decorativos, alimentos exóticos e até mesmo insumos medicinais.

Existe um animal, por exemplo, que se chama pangolim que é bastante procurado por caçadores, por conta da sua carne possuir supostas propriedades curativas milagrosas em alguns países.

Qual seria a espécie animal mais traficada do mundo todo?

Levantamentos relacionados ao tráfico internacional de espécies revelaram que esse pódio infeliz pertence ao nosso pangolim. O seu comércio clandestino é tão grande que no ano de 2019, 10 toneladas de escamas foram apreendidas na China.

Além disso, estima-se que cerca de mais de 1 milhão desses animais foram aprisionados nos últimos anos para a retirada da carne, escamas e fetos do bicho.

Apesar de ser comumente confundido com um réptil ou anfíbio, o pangolim é, na verdade, um mamífero. A espécie costuma alimentar-se de cupins e outros insetos da mesma maneira que um tamanduá.

Quando se sente ameaçado, esse animal se enrola no próprio corpo, formando uma bola e utiliza o rabo para atacar seus predadores e assim afugentá-los. Atualmente, a espécie pode ser encontrada nas florestas e matas da África e da Ásia, mas seus números diminuem a cada dia.

De acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza, ele corre sério risco de extinção justamente devido à caça e ao tráfico que crescem a cada ano.