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Cias&Cifras | FIIS: fundo imobiliário pode se equiparar à bolsa em cinco anos

Cias&Cifras | FIIS: fundo imobiliário pode se equiparar à bolsa em cinco anos

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Fundos imobiliários (FIIS) estão em evidência; veja vantagens de investir

Por: Junior Alves

O universo brasileiro dos fundos imobiliários (FIIS) listados atingiu uma marca histórica – e que deixaria qualquer “influencer” satisfeito: ultrapassou o milhão de investidores em agosto.

Para analistas e gestores consultados pelo Valor, o ritmo de expansão deve se manter nos próximos anos.

Os especialistas veem potencial de o segmento até mesmo superar, em termos de participantes, o mercado de ações, que contabiliza cerca de 3 milhões de investidores individuais.

Ascensão

Conforme o jornal, a ascensão tem sido meteórica desde o ano passado. Do fim de 2019 até agosto, a quantidade de investidores teve um crescimento de 60,4% na base de participantes do segmento da B3.

Em dezembro de 2019, os fundos de investimento imobiliários (FII) na bolsa registravam 632,6 mil investidores.

Oito meses e 382 mil novos CPFs mais tarde, alcançaram 1,014 milhão de participantes, segundo o mais recente relatório.

“Com certeza o mercado de fundos imobiliários vai fazer frente ao de ações tanto em quantidade de investidores, quanto em ativos totais e de volume de negociação”, afirma o gestor de portfólios da Fator Administração de Recursos (FAR), Rodrigo Possenti.

“Acho que em cinco anos esse mercado vai estar bem próximo, senão equivalente, ao de ações”, acrescenta.

Renda passiva

A renda passiva por meio do investimento em FII, com o recebimento dos aluguéis mensais em forma de dividendos, tem chamado a atenção dos investidores, uma vez que as cotas não apresentam tanta volatilidade quando comparadas ao investimento em ações, segundo os analistas do BB Investimentos, Victor Penna e Kamila Oliveira.

> C&A (CEAB3) estuda vender operação no país

A família Brenninkmeijer controladora da varejista de moda C&A, sediada na Holanda, considera vender sua posição na operação brasileira, como parte de um plano de concentrar os negócios na Europa.

Segundo o Valor Econômico, depois de ter se desfeito neste ano das operações na China e no México, os Brenninkmeijer, com 65% da varejista de moda no país, relataram a fundos estrangeiros de private equity que estariam abertos a analisar uma proposta pelo ativo no Brasil, listado em bolsa desde o fim de 2019.

A empresa

A empresa vem tentando buscar soluções para o negócio no país desde 2014, quando passou a considerar a ideia de se desfazer do braço local, apurou o Valor. Fundos de private equity e companhias concorrentes chegaram a analisar o ativo nos últimos anos, de acordo com pessoas a par do assunto.

“O negócio ficou pequeno depois do IPO”, observa uma outra fonte. A C&A é a quarta maior varejista de moda do país, em número de lojas, e a terceira em receita, segundo relatório da Nord Research.

A C&A

A C&A opera em 18 países, a maioria na Europa. Nos mercados emergentes, controlava 100% das unidades no México e na China e, agora, sobrou apenas a participação majoritária no Brasil.

Com o IPO no país, as empresas da família (Cofra Investments e Incas S.A.) reduziram a posição de 100% na varejista para 65% e embolsaram quase R$ 814 milhões por meio da oferta de ações secundária (para o bolso dos sócios).

> Qualicorp (QUAL3): fundador lança operadora Qsaúde

O empresário José Seripieri Filho, fundador da Qualicorp, lançou ontem sua nova operadora de planos de saúde, a Qsaúde, que recebeu investimentos de R$ 120 milhões.

Segundo o Estadão, o novo serviço oferecerá planos com mensalidades a partir de R$ 246,39. O produto é inicialmente voltado para a cidade de São Paulo.

Objetivo

Em nota, a empresa destaca que tem como objetivo oferecer um atendimento personalizado e humanizado.

Seus usuários serão atendidos por médicos de família da Clínica Einstein e contarão com telemedicina 24 horas via aplicativo, por meio do botão Qcuidado.

Plano individual

Um ano após ter deixado a Qualicorp, que fundou em 1997, Seripieri Filho ficará à frente da empresa como presidente.

Seu mantra é que o melhor caminho agora é o de um plano individual que efetivamente se importe com o cliente e cuide de sua saúde.

Reajuste limitado

A nova empresa aposta ainda no fato de que a modalidade de planos individuais tem reajuste anual limitado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), enquanto planos empresariais (oferecidos por empresas aos funcionários) e os voltados às PMEs não têm índices de reajuste anuais controlados pelo órgão regulador, mas por contratos celebrados entre as partes, normalmente mais altos.

> BlueTrade incorpora LHx em maior acordo entre agentes

A BlueTrade, terceiro maior escritório de assessoria de investimentos associado à XP, anunciou a incorporação da LHx Investimentos, que elevará o valor dos ativos sobre custódia (AuC) do grupo para R$ 7,6 bilhões.

“É a maior incorporação feita na história da rede XP”, afirmou Wagner Vieira, sócio-fundador da BlueTrade, que antes da operação tinha R$ 6 bilhões em AuC.

Troca de participação

Ele explica que o acordo não envolveu dinheiro, mas troca de participação, com os sócios da LHx ficando com 9% da BlueTrade, o que fará com que a fatia de Vieira e do outro sócio-fundador, Leone Cabral, diminua para 72%, de 81% antes.

Com a transação, o escritório, que nasceu em Franca (SP) há 11 anos e está presente em oito cidades no país, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo, entra em Goiânia e Brasília, ampliando sua base de clientes de 11 mil para 15 mil. A equipe passa de 220 para 320 colaboradores.

XP Investimentos

AuC

Vieira avalia que o AuC após a incorporação deve chegar a R$ 8 bilhões no final deste ano e dobrar em 2021, na esteira da queda das taxas de juros que tem levado muitos investidores a buscar retornos mais atrativos. “Os investidores estão mais carentes”, afirmou. “O cenário mudou.”

Nesse contexto, ele trabalha com uma projeção de faturamento de 60 milhões de reais para 2020. “E no ano que vem, provavelmente, a gente dobra de novo”, estimou.

Corretora

Vieira não descarta a possibilidade de a BlueTrade se transformar em corretora, mas diz que não é algo para o curto prazo. “Hoje tem muito espaço ainda para continuar como agente autônomo… Não vejo (essa mudança) para esse ano, ano que vem.”

A XP e o BTG Pactual vêm travando uma disputa por agentes autônomos, pontuada neste ano pela decisão de um dos maiores escritórios ligados à XP, o EQI Investimentos, de se descredenciar do grupo para se juntar ao BTG Pactual.

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