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Cias&Cifras | Itaú (ITUB4) vai lançar o íon, aplicativo de investimentos

Cias&Cifras | Itaú (ITUB4) vai lançar o íon, aplicativo de investimentos

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Itaú usa biometria facial para liberar iToken direto no iPhone ou smartphone Android

Por: Junior Alves

O Itaú Unibanco (ITUB4) vai lançar o íon, aplicativo de investimentos, com objetivo de reforçar a atuação no mercado financeiro, fazendo frente à concorrência, seja dos bancos convencionais, passando pelos bancos digitais e também fintechs, cuja atuação cresce exponencialmente.

Diretor de produtos de investimentos e previdência do Itaú, Claudio Sanches disse que “ter a prateleira aberta hoje é commodity”, e que “o mesmo vale para a redução de taxas, adotada de forma cada vez mais ampla pelo mercado”.

3 milhões de clientes

De acordo com o executivo, o objetivo do Itaú com o aplicativo é resolver as principais “dores” dos 3 milhões de clientes com investimentos no banco. Uma delas é a experiência ruim no atual aplicativo da conta corrente no celular.

Com o íon, os clientes poderão seguir de perto o desempenho da carteira, com rentabilidade e histórico, algo que eles têm dificuldade de fazer pelo sistema atual.

Módulo agregado

No início, o banco chegou a debater se faria mudanças no próprio app de conta corrente, mas a maioria dos usuários preferiu que o módulo de investimentos fosse agregado em um outro aplicativo, segundo o diretor do Itaú.

Em todo caso, o cliente não precisará de uma nova senha para acessar o íon e, se desejar, pode seguir fazendo as consultas sobre a posição de seus investimentos no aplicativo da conta.

Interface do app

O Itaú também aposta na interface do app, com um design parecido com o de empresas como Netflix e Instagram.

Em vez de um “tabelão” de produtos, a ideia é trazer em destaque aqueles mais procurados pelos usuários e também as novidades na plataforma.

Conteúdo

Das redes sociais, o aplicativo também reunirá notícias que serão apresentadas de forma personalizada, conforme a carteira de investimentos de cada cliente.

Uma das inspirações para o design do íon veio da Robinhood, corretora norte-americana com taxa zero que atraiu um grande número de investidores por lá, inclusive alguns dos consultores que o Itaú contratou para desenvolver o aplicativo.

ÍON

O íon começa disponível apenas para quem já tem conta no banco, mas a ideia é abrir para clientes de outros bancos e corretoras, segundo Sanches.

Após a entrada em operação do open banking, tecnologia que possibilita o compartilhamento de informações financeiras, está nos planos reunir informações consolidadas de toda a carteira de investimentos do cliente.

Na mesma filosofia das fintechs, as novas empresas de tecnologia financeira que passaram a competir com os bancos, o lançamento do íon será em etapas, começando pela aplicação e resgate de fundos.

2021

No começo do ano que vem, devem entrar os produtos da corretora, como ações. A expectativa do Itaú é que o íon esteja em plena operação daqui a 12 meses e a partir de então substitua o atual aplicativo da corretora.

Com esse modelo de MVP (sigla em inglês para mínimo produto viável), o banco espera aprimorar ou fazer mudanças no sistema conforme o retorno dos usuários, segundo o diretor do Itaú.

Pix

> PIX: mais de 33 milhões de chaves já cadastradas; Nubank lidera ranking

O PIX, sistema de pagamentos eletrônicos do Banco Central (BC) já obteve mais de 33 milhões de chaves cadastradas em bancos convencionais, digitais e fintechs. O Nubank lidera o ranking, segundo informações da autoridade monetária.

Até ontem (14), o Nubank já havia cadastrado mais de 8 milhões de chaves. O segundo colocado é o Mercado Pago com 4,7 milhões de chaves escolhidas, seguido pelo PagSeguro com 4,3 milhões.

Só então aparecem os grandes bancos. O Bradesco com 3,7 milhões, a Caixa com 2,4 milhões, o Banco do Brasil com 2,1 milhões e só então aparecem o Itaú e o Santander.

PIX

O Pix vai permitir transferências a qualquer hora do dia, qualquer dia da semana. Para isso, será preciso uma conta no banco e uma chave cadastrada que poderá ser o celular, o e-mail, o CPF ou então chaves aleatórias fontes pelos bancos.

Desta forma, será também facilitada a forma de transferência de dinheiro. Em vez de informar agência, conta corrente e banco, o cliente só precisa informar o número do celular, por exemplo.

Isso significa que cada consumidor só pode cadastrar seu número de telefone em um único banco.

Cada cliente pessoa física pode cadastrar até cinco chaves. Os clientes pessoas jurídicas podem cadastrar até 20 chaves.

O sistema estará disponível oficialmente no dia 16 de novembro.

> JBS (JBSS3): holding faz acordo nos EUA e pagará US$ 128 mi

A holding controladora da JBS (JBSS3), a J&F acertou acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos em que se declarou culpada de violar legislação norte-americana contra corrupção e pagará cerca de 128 milhões de dólares às autoridades do país.

O acordo, anunciado junto com outros envolvendo unidades do grupo, retira parte de incertezas que pairavam sobre os planos da JBS em abrir capital de suas operações internacionais nos Estados Unidos.

As operações

As ações da JBS passaram a subir com mais força na quarta-feira (14) após a divulgação do acordo e da própria JBS e da controlada norte-americana Pilgrim’s Pride terem anunciado acordos semelhantes para resolverem investigações sobre violação de leis dos Estados Unidos.

Às 15h02 de ontem as ações da JBS exibiam alta de 6,4%, segunda maior alta do Ibovespa, que mostrava valorização de 0,8%.

Multa

A JBS explicou que o valor da multa acordado pela J&F é de cerca de 256,5 milhões de dólares, mas 50% desse valor já foi pago a autoridades brasileiras e foi abatido do total a ser pago nos EUA. Procurada, a J&F afirmou que não comenta o assunto.

Segundo promotores dos EUA, o montante de propinas pagas por executivos da J&F para autoridades governamentais de alto escalão superou os 150 milhões de dólares.

Os promotores afirmaram ainda que a empresa teve um lucro de 178 milhões com o pagamento dos subornos.

O acerto

O acerto da holding com o Departamento de Justiça dos EUA é um desdobramento do acordo de leniência acertado pela companhia com o Ministério Público Federal no Brasil e dos acordos de colaboração premiada assinados pelos executivos Wesley e Joesley Batista com a Procuradoria-Geral da República, desencadeados pela operação Lava Jato, afirmou a JBS em fato relevante ao mercado.

Por sua vez, a JBS, maior processadora de carne do mundo, afirmou que assinou acordo com a autoridade fiscalizadora do mercado de capitais norte-americano, SEC, que prevê pagamento de multa de cerca de 27 milhões de dólares.

Falhas da controlada

Este acordo com a SEC é relacionado a falhas da controlada Pilgrim’s Pride no registro de suas informações contábeis, afirmou a JBS.

A Pilgrim’s Pride já havia informado mais cedo que aceitou pagar multa de 110,5 milhões de dólares por ter criado restrições à competição que afetou três contratos de venda de produtos de frango de corte a um cliente nos EUA.

Parte do acordo

A JBS acrescentou que como parte do acordo com a SEC, deverá por três anos prestar esclarecimentos sobre “a efetividade das políticas anticorrupção, procedimentos, práticas, controles internos e manutenção de registros e processos de reportes financeiros da JBS” e de quaisquer empresas que estejam sob controle do grupo.

Segundo a JBS, o acordo com a SEC encerra qualquer outra pendência legal da companhia e suas afiliadas relacionadas à contabilidade da Pilgrim’s.

Veja JBSS3 na Bolsa:

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