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Cias&Cifras | Itaúsa (ITSA4) pretende expandir portfólio para até 12 empresas

Cias&Cifras | Itaúsa (ITSA4) pretende expandir portfólio para até 12 empresas

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Itaúsa

Por: Junior Alves

A Itaúsa (ITSA4), holding que controla o Banco Itaú, Duratex, Alpargatas, NTS e Itautec, diz pretender expandir seu portfólio até 12 empresas no prazo de quatro anos.

O objetivo é a diversificação e os investimentos previstos estão entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões.

A holding está de olho em empresas que têm possibilidade de crescer, gerem caixa, paguem dividendos, e se encaixem nos valores de governança e socioambientais da Itaúsa.

Segundo o Valor Econômico, outro requisito é que a Itaúsa possa entrar no bloco de controle e ter influência sobre a gestão.

Entretanto, a empresa diz não estar interessada em investimento no exterior, mas que pretende concentrar seus aportes no país.

Dividendos

Conforme o jornal, a combinação de todos esses elementos não é simples, mas a Itaúsa não tem pressão e que se não for possível encontrar esses ativos, a companhia fica como está e distribui mais dividendos.

Outro segmento que não está no radar da holding são as startups e fintechs. A companhia pretende focar no setor de indústria e serviços.

> WEG (WEGE3) vai pagar R$ 72,3 milhões em JCP

O conselho de administração da WEG (WEGE3) aprovou o pagamento de R$ 72,310 milhões (correspondente a R$ 0,034470588 por ação) em juros sobre capital próprio (JCP) aos titulares de ações escriturais de 25 de setembro de 2020.

O pagamento será realizado em 10 de março de 2021 e feito pelo valor líquido de R$ 0,029300000 a ação, já deduzida a alíquota de 15% do imposto de renda na fonte (exceto aos acionistas imunes ou isentos).

O Bradesco (BBDC4) é a instituição financeira responsável pela distribuição dos proventos. O valor pago como JCP será imputado aos dividendos obrigatórios.

Arábia

A WEG está expandindo seus negócios para Arábia Saudita em projeto de dessalinização da água do mar.

A companhia se diz atenta à crescente demanda hídrica mundial e, por isso, vem aumentando sua receita com soluções para grandes projetos de saneamento básico e dessalinização.

No oriente, a planta Rabigh 3, na Arábia Saudita, está gerando motores e inversores de frequência para os principais processos da cadeia de produção de água, que vai desde a captação, pré-tratamento e processo de osmose reversa, até o pós-tratamento.

Ao todo são 69 motores elétricos e 50 inversores de frequência de média tensão fornecidos através das empresas do ramo, como o consórcio Abengoa, SIDEM e Sepco III, sendo este responsável pela engenharia, controle, construção e comissionamento da planta. Este produto gerou uma receita de aproximadamente R$ 50 milhões.

A Rabigh 3 está sendo construído na costa ocidental do Mar Vermelho e quando entrar em operação irá produzir 600.000 m3 de água por dia e abastecer aproximadamente três milhões de pessoas.

Petrobras

Sede da Petrobras, no Rio de Janeiro

> Petrobras (PETR4) encontra petróleo no litoral fluminense

A Petrobras (PETR4) anunciou nesta quarta-feira (23) a descoberta de petróleo em um poço localizado no litoral fluminense.

Conforme a companhia, trata-se de uma área de águas profundas no pré-sal, no sul da Bacia de Campos.

O poço, chamado de Naru, fica no bloco C-M-657, arrematado em leilão da 15ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em 2018.

Está localizado a aproximadamente 308 quilômetros da costa da capital fluminense, a uma  profundidade de 2.892 metros da lâmina d’água ao solo submarino.

Segundo a empresa, a descoberta foi feita dois anos depois de o bloco ter sido arrematado em leilão pelo consórcio formado pela Petrobras (30%), que é a operadora, pela americana ExxonMobill (40%) e pela norueguesa Equinor (30%), sob regime de concessão.

Outros poços perfurados no entorno de Naru se mostraram secos. Para medir o potencial exploratório, a Petrobras ainda irá analisar o material coletado.

Diretor de Relacionamento Institucional da Petrobras, Roberto Ardenghy disse que a empresa tem expectativa positiva.

> Cade condena cartel do PVC

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou, na sessão desta quarta-feira (23/09), cinco empresas e duas pessoas físicas por cartel no mercado nacional de fornecimento de forros, divisórias, portas sanfonadas e outros produtos feitos de PVC. As multas aplicadas somam R$ 19,2 milhões.

De acordo com o conselheiro relator do caso, Sérgio Ravagnani, as provas do processo demonstram que sócios de empresas concorrentes trocaram por e-mail informações sensíveis e fizeram acordos para aumentar preços de forma conjunta.

As práticas anticompetitivas ocorreram entre março e outubro de 2010 e foram relatadas ao Cade por meio de acordo de leniência celebrado com a empresa BR Plásticos Indústria.

Os contatos entre os concorrentes tinham como foco combinar estratégias uniformes quanto ao percentual de aumento e a justificativa dos reajustes de preços aos clientes.

“Tais informações foram trocadas com o claro objetivo de uma ação coordenada e, portanto, da formação de um acordo entre concorrentes para elevação artificial dos preços praticados no mercado”, afirmou Ravagnani.

Pelas condutas anticompetitivas, o Tribunal do Cade condenou as empresas Bianchini Indústria de Plásticos (Plasbil), Indústria e Comércio de Plásticos Majestic, e Real PVC Forros ao pagamento de multas no valor de R$ 14.162.095,40, R$ 2.469.769,01, e R$ 1.238.826,55, respectivamente.

As empresas Plásticos TWB (sucedida pela TWB Indústria e Comércio de Produtos Plásticos) e Pilaplast Indústria e Comércio de Plásticos (atualmente Pilaplast Negócios Imobiliários) deverão pagar multas de R$ 586.742,30 e R$ 701.120,70, respectivamente.

Para as duas pessoas físicas as multas aplicadas somam, no total, R$ 96.997,36.

Leniência e TCC

Em razão da declaração de cumprimento das obrigações de acordo de leniência, o Tribunal do Cade decretou, por unanimidade, a extinção da ação punitiva da Administração Pública em favor da empresa BR Plásticos Indústria e uma pessoas física ligada a ela.

Com relação à Tigre Tubos e Conexões, o processo foi arquivado devido ao cumprimento integral das obrigações estabelecidas no Termo de Compromisso de Cessação (TCC).

Pelo acordo, a Tigre se comprometeu a colaborar com a investigação e pagou R$ 324.928,17. Já para a pessoa física signatária do TCC o processo permanece suspenso, até que seja atestado o cumprimento integral das obrigações pelo Tribunal.

Arquivamentos

O Tribunal do Cade decidiu ainda pelo arquivamento do processo por ausência de provas e por prescrição da pretensão punitiva com relação a quatro pessoas físicas.

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