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Cias&Cifras | Petrobras (PETR4) acelera a venda de ativos e mira dividendo a acionista

Cias&Cifras | Petrobras (PETR4) acelera a venda de ativos e mira dividendo a acionista

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Por: Junior Alves

Entre janeiro de 2019 e julho de 2020, a Petrobras (PETR4) abriu 48 processos de vendas de ativos, uma média de 2,5 por mês.

O levantamento é da Folha de S.Paulo para quem o número é bem maior do que os 1,4 por mês abertos durante o governo Michel Temer e oito vezes os 0,4 por mês verificados na segunda gestão Dilma Rousseff.

A estatística

A estatística, elaborada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos), retrata a principal mudança estratégica na companhia sob o comando do economista Roberto Castello Branco, nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro para presidir a estatal.

Elogiada pelo mercado e criticada por sindicatos e pela oposição, a gestão Castello Branco acelerou um processo de reposicionamento da empresa, que abandona negócios considerados não prioritários, incluindo energias renováveis, e foca cada vez mais no pré-sal.

Acionistas

No fim de 2019, a estatal aprovou política que amplia os valores distribuídos aos acionistas quando a dívida estiver abaixo de US$ 60 bilhões.

No segundo trimestre eram US$ 71,2 bilhões. Além do mínimo previsto em lei, de 25% do lucro líquido, a nova política prevê distribuir ainda 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos.

O mercado espera que a meta de dívida seja atingida já em 2021, o que tornaria a Petrobras uma “máquina de dividendos”, nas palavras dos analistas do BTG Pactual.

Castello Branco tem repetido que a Petrobras remunera mal o acionista e costuma citar que o governo é o principal deles. Sua gestão melhorou também a remuneração dos executivos, com um novo plano de remuneração variável que pode dar até 13 salários ao presidente da companhia no caso de cumprimento das metas de desempenho.

> Oi (OIBR3, OIBR4): venda da unidade móvel 

O cronograma estabelecido pela Oi (OIBR3, OIBR4) trabalha com o prazo máximo de 11 meses para aprovação da Anatel e do Cade para a venda de ativos, especialmente a da Oi Móvel, com a possibilidade de já ter todas as etapas concluídas no último trimestre de 2021.

Assim, uma vez que o leilão de 5G aconteça dentro desse prazo, a empresa continua trabalhando com a possibilidade de participação do certame.

Prazo máximo

Durante live do site Genial Investimentos na semana passada, o presidente da Oi, Rodrigo Abreu, contou que a empresa já previa oferta da Claro, TIM e Vivo, e por isso adotou esse prazo máximo para projeto e modelos de negócios com entrada de caixa e negociação de venda.

“Do ponto de vista do timing e de todo o processo para aprovações regulatórias e concorrências, quando fizemos nosso plano, foi conscientemente pensando na possibilidade de venda para concorrentes”, coloca.

De acordo com o portal TeleTime, Abreu disse não acreditar que as devidas aprovações extrapolem esse período. O prazo máximo de 11 meses se refere ao tempo que o Cade levaria para analisar a transação.

Com a Anatel, a expectativa é que isso ocorra antes. “Obviamente que, uma vez atingida a [condição de] stalking horse, um dos grupos já começou a sua atuação de interação com a agência de concorrência para poder eventualmente encurtar o processo”, afirma.

> 3R Petroleum Óleo e Gás pede registro para IPO

A 3R Petroleum Óleo e Gás iniciou sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A empresa quer levantar R$ 800 milhões para o caixa.

Segundo o Valor Econômico, a área técnica da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) chegou a vetar a análise da oferta, que foi liberada após a empresa recorrer ao colegiado da autarquia.

A petroleira

Conforme o jornal, a petroleira que chegará à bolsa é resultado da união de duas empresas hoje controladas pela gestora Starboard: a 3R Participações, criada em 2014, e a Ouro Preto, adquirida de Rodolfo Landim no início do ano.

A área técnica da CVM se incomodou com a operação por entender que ela envolve duas empresas: uma que pede o registro de companhia aberta e

> Totvs (TOTS3): alta da ação mexe em disputa pela Linx (LINX3)

A valorização das ações da empresa de tecnologia Totvs (TOTS3) – que em 2020 acumula ganho de mais de 35% – está mudando de lugar as peças da disputa pela Linx (LINX3).

De acordo com o Estadão, desde agosto ela e a Stone brigam pela empresa de software, que colocará inteligência nos pagamentos feitos nas maquininhas de seus clientes.

Peso

O peso dos jogadores vem mudando porque parte relevante da oferta feita pela Linx envolve troca de ações.

No caso, a proposta é pagar por cada ação da Linx uma ação da Totvs mais R$ 6,20 em dinheiro. O papel da Totvs bateu R$ 29 na B3, na manhã de ontem.

Agasus fecha parceria com TOTVS para impulsionar telemedicina no país

Oferta

Conforme o jornal, nessa faixa a oferta fica alguns centavos superior à proposta da Stone, formada 90% por dinheiro e 10% em ações.

Nesse modelo, a alta da ação mexe menos na oferta, que ganha peso com a valorização do dólar, já que a Stone é listada nos EUA. Ou seja, dependendo do dia, uma proposta ou outra fica maior.

> Vale (VALE3): produção de minério aumenta 2,3% no 3º tri

A produção de minério de ferro da mineradora Vale (VALE3) atingiu 88,7 milhões de toneladas no terceiro trimestre de 2020, aumento de 2,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, mas um salto de 31,2% ante o segundo trimestre, informou a empresa nesta segunda-feira (19).

O resultado foi obtido com um recorde trimestral de 56,9 milhões de toneladas no Sistema Norte, impulsionado pelo S11D, que produziu 24,4 milhões de toneladas no período, aumento de 19,8% na comparação anual.

Acumulado

No acumulado de nove meses de 2020, a Vale produziu 215,9 milhões de toneladas, queda de 3,5% ante o mesmo período do ano passado.

Desde o início de 2019, a companhia vem sofrendo com o desastre de Brumadinho (MG), que resultou em uma série de restrições para as operações da empresa. Este ano, as atividades tiveram impacto adicional da pandemia de Covid-19.

> CSNA3: CSN Mineração pede registro para IPO

Empresa da CSN (CSNA3), a CSN Mineração pediu ontem (19) registro para sua muito aguardada oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), com a operação da unidade de minério de ferro da CSN prometendo ser uma das maiores feitas por empresas brasileiras em 2020.

O porte da transação pode ser medido pela quantidade de instituições financeiras que vão coordenar a oferta, 11 ao todo, incluindo Morgan Stanley, XP, Bank of America, Bradesco BBI, BTG Pactual, UBS-BB, Caixa, Citi, Banco Fibra, Safra e Santander.

Fato relevante

Em fato relevante publicado mais cedo, a CSN informou que ainda avalia se participará da operação como vendedora.

No prospecto preliminar, a CSN Mineração se apresenta como segunda maior exportadora de minério de ferro no Brasil e detentora de uma das maiores reservas de minério de ferro no mundo, certificada em mais de 3 bilhões de toneladas.

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