Vape Fitness: O perigo escondido por trás da nova moda de cigarros eletrônicos

Recentemente, um cigarro eletrônico, vape, ficou em alta nas redes sociais. Segundo sua propaganda, que circulou na internet nos últimos dias, o vape de vitaminas, como foi chamado, é uma versão saudável do cigarro eletrônico.

O produto também foi anunciado como um vape sem nicotina, o que faria dele uma opção não viciante, além de oferecer energia para uma vida fitness e possuir vitaminas.

Mas vale lembrar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização do produto. Mesmo assim, o “cigarro fitness” é vendido livremente na internet. Segundo especialistas, o produto é perigoso à saúde e a propaganda é falsa e enganosa.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia, o cigarro eletrônico causa desde problemas bucais a enfermidades gastrointestinais, além de diversos danos ao sistema respiratório.

De acordo com médicos, nenhuma vitamina ou hormônio deve ser consumido sem avaliação e prescrição médica. Segundo o clínico geral Lucas Albanaz, algumas opções podem, além de não trazer o resultado esperado, causar prejuízo ainda maior à saúde.

Os cigarros eletrônicos surgiram como uma opção menos danosa aos fumantes e para incentivar aqueles que gostariam de parar de fumar o cigarro convencional, porém se mostrou tão danoso quanto.

Esses produtos são tão viciantes e prejudiciais à saúde devido aos seus componentes químicos, como a nicotina e a glicerina, quanto os cigarros convencionais.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) alerta que os ingredientes que compõem o cigarro eletrônico podem causar câncer, doenças cardíacas e enfisema pulmonar.

Devido a tudo isso, desde setembro de 2022, o cigarro eletrônico teve sua venda proibida no Brasil, porém, ainda é facilmente encontrado em vendas on-line e até sob outros nomes, como o novo “vape fitness”, que novamente promete benefícios aos seus consumidores e usuários e esconde as características prejudiciais que levaram à proibição de sua venda ano passado.