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Economia

Coalizão alemã concorda com aumento de 10 bi de euros para reduzir efeitos da crise do coronavírus

Entre as principais medidas estão a prorrogação dos subsídios á jornada de trabalho reduzida e do auxílio para pequenas e médias empresas do país.

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Nesta terça-feira, 25, os partidos da coalizão alemã entraram em acordo quanto a ampliação de medidas para reduzir os efeitos da crise do coronavírus na maior economia da Europa. O valor previsto para o aumento é de até 10 bilhões de euros. Para isso, o governo tomará providências como a prorrogação de um esquema de jornada de trabalho reduzida e o congelamento de regras de insolvência.

A economia alemã obteve uma queda acentuada no segundo trimestre. Por isso, o governo está desesperado para atenuar os efeitos da pandemia no país o tanto quanto possível, especialmente com a aproximação das eleições de 2021.

Segundo Annegret Kramp-Karrenbauer, líder do partido conservador União Democrata Cristã (CDU, na sigla em inglês), o coronavírus continua sendo uma realidade e um desafio. A afirmação foi feita após cerca de sete horas de negociações com os parceiros de coalizão de centro-esquerda do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD). “Hoje concordamos que ampliaremos medidas importantes e eficazes para lidar com o coronavírus”, acrescentou.

Entre as principais medidas mencionadas, estavam a prorrogação dos subsídios á jornada de trabalho reduzida, que inicialmente expiraria em março de 2021, para o final do próximo ano, além do prolongamento do auxílio para pequenas e médias empresas até o final de 2020.

Com a redução na jornada de trabalho, será possível salvar empregos no país, uma vez que os empregadores poderão reduzir as horas dos funcionários, mantendo-os na função ao invés de provocar demissões em massa.

De acordo com o ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Scholz, que é social-democrata, as medidas podem custar até 10 bilhões de euros no próximo ano. A declaração foi feita na emissora pública ZDF.

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