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Combinação ‘perversa’ de fatores derruba ímpeto de IPOs em 2021

Conflitos políticos, riscos fiscais em alta e freio na economia compõem a receita do recuo

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Crédito: Spacemoney

A combinação perversa de tensão política, risco fiscal, juros em alta e freio na economia já fez o ‘estrago’ irreversível, no que toca cancelamentos/adiamentos de ofertas públicas de ações (IPO) este ano.

Desistência em massa – Até agora, já foram 68 cancelamentos de IPOs, superando, com folga, as 45 ofertas de ações realizadas no ano, o que marca a reversão de tendência, por conta da desistência em massa de muitos investidores, a exemplo de companhias de médio porte, então interessadas em levantar recursos de até R$ 1 bilhão com a operação. O total de desistências deste ano também é bem maior do que em 2020, quando não passou de 26.

Ânimos esfriados – Ao mesmo tempo, reiteradas declarações oficiais, no sentido de ‘furar’ o teto de gastos públicos acabaram servindo para esfriar, de vez, os ânimos, ao contrário do início do ano, quando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) recebeu uma ‘enxurrada’ de pedidos de autorização para IPOs.

O ‘fura-teto’ – Somente na semana passada foram três as desistências de fazer as ofertas, não coincidentemente com a admissão pública do ministro da Economia, de que pretendia ‘furar o teto’ de gastos, regra de ouro para a estabilidade fiscal e econômica, tudo para garantir o Auxílio Brasil, programa social com capa de eleitoreiro. A situação se deteriorou, ainda mais, quando a declaração provocou um pedido coletivo de demissão, por quatro de seus secretários.

Tombo monumental – Num cenário que destoa até da estabilidade relativa do mercado internacional, o mercado de capitais brasileira enfrenta, na reta final do ano, perdas acumuladas em 10,69% – somente 7,29% na última semana.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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