Agronegócio
Como as flores sobreviveram ao meteoro que extinguiu os dinossauros?
Entenda como as angiospermas sobreviveram ao fenômeno que extinguiu os dinossauros da Terra.
Há cerca de 66 milhões de anos, um evento catastrófico marcou o fim do período Cretáceo e levou à extinção em massa dos dinossauros e de muitas outras formas de vida.
Esse evento, conhecido como a “Extinção K-Pg” (Cretáceo-Paleogeno), foi causado pelo impacto de um asteroide ou cometa na península de Yucatán, no México, criando o famoso Crater Chicxulub.
Surpreendentemente, enquanto muitas espécies pereceram, as angiospermas, um grupo de plantas com flores, sobreviveram e continuaram a prosperar.
O evento K-Pg
O impacto do asteroide ou cometa no fim do período Cretáceo teve consequências devastadoras.
A energia liberada pelo impacto causou incêndios florestais, tsunamis e uma liberação maciça de poeira, fumaça e aerossóis na atmosfera. Essas partículas bloquearam a luz solar, criando um fenômeno conhecido como “inverno nuclear”.
Extinção em massa
Como resultado do inverno nuclear, as temperaturas caíram drasticamente, e a luz solar foi significativamente reduzida, impactando a fotossíntese e prejudicando a cadeia alimentar. Isso levou à extinção de muitas espécies, incluindo os dinossauros.
Estratégias de sobrevivência das angiospermas
Rápido crescimento e reprodução
As angiospermas têm algumas características que as tornam resistentes a eventos de extinção em massa. Uma delas é a capacidade de crescer rapidamente e se reproduzir em um curto espaço de tempo.
Muitas angiospermas são anuais, o que significa que completam seu ciclo de vida em um ano ou menos. Isso permitiu que elas se adaptassem rapidamente às novas condições pós-impacto.
Adaptação a diferentes ambientes
As angiospermas também são conhecidas por sua diversidade e habilidade de se adaptar a uma variedade de ambientes. Isso as tornou mais resistentes às mudanças climáticas e à perda de habitat causada pelo impacto.
Cooperação com polinizadores
A relação simbiótica entre as angiospermas e os polinizadores, como insetos e pássaros, também desempenhou um papel crucial em sua sobrevivência. Essa cooperação permitiu que as angiospermas continuassem a se reproduzir, mesmo em condições adversas.
A ascensão das angiospermas
Dominação do planeta
Após o evento K-Pg, as angiospermas gradualmente se recuperaram e começaram a se expandir rapidamente.
Sua capacidade de se adaptar a diferentes ambientes, crescer rapidamente e se reproduzir eficazmente as ajudou a se tornar a forma de vida dominante no planeta. Hoje, elas compõem a grande maioria das plantas com flores em todo o mundo.
Impacto na ecologia
A ascensão das angiospermas também teve um impacto profundo na ecologia da Terra. Sua capacidade de produzir flores e frutos atraiu uma variedade de animais, levando ao desenvolvimento de novas relações simbióticas e à diversificação de espécies.
A sobrevivência e a prosperidade das angiospermas após o evento K-Pg são um testemunho de sua resiliência e adaptabilidade.
Enquanto muitas formas de vida pereceram nesse evento de extinção em massa, elas conseguiram se recuperar e se tornar a forma de vida dominante na Terra.
Sua capacidade de crescimento rápido, reprodução eficaz e adaptação a diferentes ambientes desempenharam um papel fundamental em sua resiliência.
![](https://capitalist.com.br/wp-content/uploads/2020/06/capitalist-logo-top.png)
-
Finanças2 dias atrás
R$ 1.800 na conta de quem tem ESTA moeda de 50 centavos: veja como identificar
-
Cotidiano1 dia atrás
Especialistas afirmam que o dinheiro de papel pode acabar em 10 anos
-
Empresas2 dias atrás
Americanas: Justiça homologa deliberações sobre plano de recuperação judicial
-
Bancos2 dias atrás
Banco Inter conclui aquisição da Granito
-
Empresas2 dias atrás
CSN e Intercement chegam a acordo
-
Agronegócio1 dia atrás
Não regue suas plantas pela manhã: outro horário é o ideal
-
Empresas2 dias atrás
Santander Brasil reporta lucro 44,3% maior no 2TRI24
-
Commodities1 dia atrás
Maior petrolífera do mundo é vizinha do Brasil