Empresas
Como o WhatsApp gera receita sem cobrar dos usuários?
Mesmo evitando anúncios, mensageiro lucra com serviços para empresas; entenda.
O WhatsApp, uma das plataformas de mensagens mais populares do mundo, tornou-se parte integrante da comunicação diária de bilhões de pessoas.
No entanto, muitos usuários se perguntam como a empresa mantém suas operações sem cobrar diretamente pelo uso ou exibir publicidade convencional. Com quase três bilhões de usuários em todo o globo, a sustentabilidade financeira do WhatsApp é uma questão interessante de ser explorada.
A plataforma, que faz parte do império da Meta, junto com o Facebook e Instagram, beneficia-se do suporte de sua poderosa empresa-mãe.
Isso permite que continue a oferecer seus serviços sem cobrar dos usuários comuns. Mas como o WhatsApp gera receita? A resposta reside em seus serviços voltados para empresas e mecanismos inovadores de monetização.
Como o WhatsApp consegue lucrar, mesmo sem anúncios na plataforma – Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock
Estratégia empresarial e integração com redes sociais
A estratégia do WhatsApp envolve a monetização por meio da intermediação entre clientes corporativos e usuários. Empresas podem criar canais gratuitamente e pagar por interações mais intensivas, como vendas e suporte.
Essa prática se mostra lucrativa, especialmente em países como a Índia, onde serviços como compra de passagens de ônibus já são realizados via aplicativo.
Nikila Srinivasan, vice-presidente de business messaging da Meta, destaca que o objetivo é facilitar negócios por mensagem, desde reservas até pagamentos. Essa abordagem garante conveniência aos usuários e um fluxo constante de receita para a plataforma.
Além disso, empresas podem optar por links pagos que iniciam conversas no WhatsApp a partir de anúncios no Facebook ou Instagram.
Este método já resulta em “vários bilhões de dólares” em receitas para a Meta, evidenciando a eficácia dessa integração nas estratégias de monetização.
Modelos alternativos em aplicativos de mensagens
Outras plataformas de mensagens adotam modelos distintos. O Signal, por exemplo, opera como uma organização sem fins lucrativos, contando com doações.
Já o Discord adota o modelo freemium, oferecendo serviços pagos adicionais. O Snapchat combina publicidade e assinaturas pagas, acumulando receitas expressivas.
- Signal: doações e financiamento sem fins lucrativos;
- Discord: modelo freemium com assinatura paga;
- Snapchat: publicidade, assinaturas e produtos físicos.
O poder da publicidade
Para muitos aplicativos, a publicidade ainda é a principal fonte de receita. A Snap, por exemplo, gera mais de US$ 4 bilhões por ano com anúncios. Segundo Matthew Hodgson, da Element, muitos aplicativos vendem anúncios monitorando interações dos usuários.
A abordagem do WhatsApp demonstra inovação ao evitar a publicidade direta, enquanto outras plataformas exploram diferentes caminhos para manter suas operações.
Com um modelo bem-sucedido baseado em parcerias empresariais, a plataforma se destaca ao se adaptar e prosperar em um mercado competitivo. Assim, o WhatsApp continua a desempenhar um papel vital na comunicação global, sem custo direto para seus usuários.

-
Economia2 dias atrás
Nunca herdou herança e é a mulher mais rica do mundo: sabe quem é?
-
Agronegócio2 dias atrás
Brasil vai congelar? Massa de ar polar coloca colheitas em risco com frio histórico
-
Loterias19 horas atrás
Em busca de prêmio de R$ 55, casal britânico descobre fortuna de R$ 6 milhões
-
Economia1 dia atrás
Casamento de Jeff Bezos reúne lista de convidados que supera o PIB de muitos países
-
Tecnologia1 dia atrás
Conheça funções secretas e botões ocultos no celular que facilitam a vida
-
Economia1 dia atrás
Mexeram no VR e no VA! Veja se seu bolso vai sentir o baque
-
Carreira1 dia atrás
Falar bem muda tudo: 5 truques de oratória para conquistar o ouvinte em qualquer situação
-
Mercado de Trabalho10 horas atrás
Salário não é tudo! Veja o que atrai (de verdade) a Geração Z para uma vaga