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Comprando o descanso: A verdade sobre vender suas férias e o abono pecuniário

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Você já considerou trocar alguns dias de férias por um dinheiro extra no final do mês? Essa é a ideia do abono pecuniário, um benefício previsto na legislação trabalhista que permite ao empregado vender até um terço dos seus dias de descanso para o empregador.

Mas como funciona esse direito e quais são as vantagens e desvantagens de optar por ele? A seguir, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre o abono pecuniário e como ele pode afetar a sua vida profissional e pessoal.

O que é o abono pecuniário?

O abono pecuniário é a conversão em dinheiro de parte das férias do trabalhador. Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), todo empregado tem direito a 30 dias de férias anuais, após completar 12 meses de serviço na mesma empresa.

No entanto, ele pode solicitar ao empregador que dez desses dias sejam pagos em dinheiro, em vez de serem usufruídos como descanso.

Essa solicitação deve ser feita até 15 dias antes do término do período aquisitivo, ou seja, os 12 meses de trabalho que dão direito às férias.

Como é calculado o valor do abono pecuniário?

O valor do abono pecuniário corresponde a um terço da remuneração que o empregado receberia se estivesse de férias.

Por exemplo, se o salário do trabalhador é de R$ 3.000,00, o valor das férias seria de R$ 4.000,00, por haver um acréscimo de um terço sobre a remuneração normal. Logo, o valor do abono pecuniário seria de R$ 1.333,33, referente aos 10 dias vendidos.

Quais são os prós e contras do abono pecuniário?

A principal vantagem do abono pecuniário é receber um dinheiro extra que pode ser usado para quitar dívidas, investir ou realizar algum sonho de consumo. Além disso, o trabalhador pode aproveitar os 20 dias de férias para viajar, descansar ou se dedicar a algum projeto pessoal.

Por outro lado, a desvantagem do abono pecuniário é renunciar à parte do seu direito ao descanso, essencial para a saúde física e mental do trabalhador.

Além disso, ao vender os dias de férias, o empregado também perde a oportunidade de passar mais tempo com a família e com os amigos, ou de conhecer novos lugares e culturas.

Como decidir se vale a pena optar pelo abono pecuniário?

A decisão de optar ou não pelo abono pecuniário depende da situação financeira e dos objetivos pessoais de cada trabalhador.

Antes de escolher, é importante avaliar se o dinheiro recebido será suficiente para cobrir suas necessidades ou desejos, e se você conseguirá aproveitar bem os 20 dias de férias que restam.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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