Economia
Compromisso de não subir juros depende da manutenção do teto de gastos, diz Kanczuks
Kanczuks diz que mesmo que houvesse desarranjo fiscal em um cenário de inflação baixa, os juros poderiam voltar a subir.
A política fiscal é o “fator número 1” para determinar a atuação da política monetária no país, disse o diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuks, e completou destacando sua a preocupação com as contas públicas.
Kanczuk disse, em live do jornal Valor Econômico, que a promessa feita pelo Comitê de Política Monetária (Copom) de não aumentar os juros depende da manutenção da regra do atual regime fiscal, que prevê a regra do teto de gastos. Assim, mesmo que um eventual desarranjo fiscal ocorresse em um cenário de inflação baixa, os juros poderiam voltar a subir.
“(Se) você entra em uma situação em que o teto foi rompido, mas você ainda não tem uma visão clara de que a inflação vai subir, a cláusula fala que não importa. Mesmo que eu esteja obtendo inflações baixas por enquanto, se eu não tiver o fiscal em ordem, eu não quero ter o compromisso de manter o estímulo monetário”, acrescentou.
“Eu sei que, se eu não tiver o fiscal em ordem, minha confiança nas projeções de inflação, no meu próprio modelo, cai muito, eu sei que em algum momento vai dar em inflação isso, não tem saída.”
Em agosto, o Copom adotou o chamado “forward guidance” (orientação futura), método por meio do qual se comprometeu a não aumentar os juros à frente. A promessa depende da manutenção do atual regime fiscal, à ancoragem das expectativas de inflação de longo prazo e às expectativas e projeções para a inflação nos dois próximos anos.
O diretor de Política Econômica do BC informou ainda que a ferramenta de política monetária não não possui previsão de término, mas que é temporária.
Diferentemente de outras economias, o Brasil ainda não está em pronto para ter inflação estruturalmente baixa por um período prolongado, completou ele.
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