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Economia

Confiança de serviços no Brasil cai em novembro pela 2ª vez consecutiva, diz FGV

Economista avalia que o comportamento indica retrocesso no processo de recuperação do setor, que vinha ocorrendo desde maio.

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A confiança no setor de serviços no Brasil registrou sua segunda queda seguida em novembro devido à piora nas expectativas para os próximos meses. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que destacou ainda “um caminho longo pela frente” para a recuperação do setor.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) teve perda de 2,1 pontos em novembro, chegando a 85,4 pontos.

Em nota, o economista da FGV Ibre Rodolpho Tobler avaliou que esse comportamento “mostra um retrocesso no processo de recuperação do setor, que vinha ocorrendo desde maio”.

“As expectativas para os próximos meses voltaram a se tornar mais pessimistas (…). O período de transição dos programas do governo, a preocupação com a pandemia e a cautela dos consumidores sugerem que a recuperação do setor ainda tem um caminho longo pela frente”, acrescentou.

Já o Índice de Expectativas (IE-S), que mede a percepção sobre o futuro do setor de serviços, caiu 4,4 pontos em novembro, a 91,3 pontos, sendo esta sua segunda queda consecutiva. O Índice de Situação Atual (ISA-S) teve uma variação positiva de 0,3 ponto, chegando a 79,5 e mantendo tendência crescente iniciada em maio em ritmo gradual.

Ainda de acordo com a FGV, a “Demanda Insuficiente” passou a ser cada vez mais citada pelas empresas do setor de serviços como impeditivo para crescimento dos negócios nos últimos meses, superando o fator “Outros”, usado anteriormente pelas empresas para relatar a pandemia de coronavírus como responsável pela limitação à atividade.

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