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Conta em dólar: Wise ou Nomad? Veja qual escolher em 2025
Conta em dólar é tendência em 2025. Descubra qual a melhor: Wise ou Nomad, e saiba se o euro também é opção.
Com o avanço da digitalização bancária e a crescente busca por investimentos em moeda forte, abrir uma conta em dólar tornou-se uma alternativa estratégica para quem deseja proteger seu patrimônio. Além de facilitar transações internacionais, esse tipo de conta oferece mais autonomia para movimentar valores fora do Brasil, seja para viagens, compras ou aplicações financeiras.
Em 2025, duas plataformas têm se destacado entre os brasileiros: Wise e Nomad. Ambas prometem praticidade, economia e segurança, mas apresentam diferenças importantes que podem influenciar diretamente a escolha do usuário. Por isso, entender como cada uma funciona é fundamental antes de tomar qualquer decisão.
Características da Wise
A Wise (antiga TransferWise) surgiu com a proposta de tornar as transferências internacionais mais acessíveis. Ao eliminar margens ocultas na conversão de moedas e adotar a taxa de câmbio comercial real, a empresa britânica conquistou um público global. Atualmente, oferece uma conta multimoeda, com suporte para mais de 40 moedas e permite transferências para mais de 70 países.
Entre os diferenciais da Wise estão a possibilidade de manter saldos em diversas moedas, o envio rápido de dinheiro — muitas vezes no mesmo dia — e a transparência nas tarifas, com IOF incluso e sem taxas escondidas. O cartão de débito internacional é aceito em mais de 160 países, com ampla cobertura para compras presenciais e online.
Outro ponto positivo é a robustez da plataforma para clientes corporativos. Quem possui CNPJ ou atua no exterior encontra na Wise uma aliada para operações frequentes, com menores custos operacionais e maior controle cambial.
E a Nomad?
A Nomad, por outro lado, é uma fintech brasileira que ganhou espaço ao facilitar o acesso a uma conta em dólar com cartão de débito internacional. Voltada principalmente para brasileiros, a plataforma permite investir em ativos americanos — como ações e ETFs — e movimentar o saldo diretamente em moeda forte por meio de um aplicativo simples e funcional.
Apesar de operar exclusivamente com dólar americano, a Nomad permite que seu cartão de débito seja utilizado em mais de 180 países, com conversão automática para a moeda local no momento da compra. A operação é realizada sem cobrança de taxas adicionais, o que garante praticidade ao viajante, mesmo em destinos fora da zona do dólar.
Em relação aos custos, a plataforma aplica uma taxa operacional a partir de 1%, além de encargos que variam conforme o tipo de conta: 1,1% na conta de débito e 0,38% na conta de investimentos. Esses valores já incluem os custos administrativos e impostos, sem repasses extras ao cliente. As transferências seguem o câmbio comercial e podem levar até três dias úteis para serem concluídas.
Além dos serviços para pessoas físicas, a Nomad também oferece soluções para empresas, com opções voltadas a startups e benefícios para o recebimento de pagamentos corporativos. A fintech disponibiliza ainda vantagens como o Lounge Nomad — sala VIP no aeroporto de Guarulhos —, compra parcelada de dólares e um eSim gratuito (Nomad Chip), com cobertura na América Latina, na Europa e nos Estados Unidos.
Os usuários também contam com até dois saques gratuitos em redes fora da MoneyPass, além de espaços de apoio como o Nomad Coffee, em frente ao consulado americano em São Paulo, e um ponto no Orlando International Premium Outlets, com Wi-Fi, bebidas, empréstimo de malas e cupons de desconto.
Vale a pena ter uma conta em dólar?

Ter uma conta em dólar pode ser mais do que uma comodidade: trata-se de uma decisão estratégica. Ela garante mais controle sobre o câmbio, permite economizar em compras no exterior e facilita investimentos internacionais. Além disso, pode funcionar como uma reserva de valor em tempos de instabilidade econômica local.
Comparando com uma conta em euro, o dólar tende a ser mais utilizado em transações comerciais, compras online e turismo global. Embora o euro também seja uma moeda forte, sua adoção costuma estar mais restrita à Europa. Por isso, para quem busca flexibilidade e maior alcance, o dólar continua sendo a escolha mais versátil.
Por fim, a melhor opção vai depender do seu perfil. Se o foco for usar diferentes moedas e aproveitar tarifas competitivas, a Wise pode ser o caminho. Já se a intenção for simplificar a movimentação em dólar e ter acesso direto a investimentos nos EUA, a Nomad oferece uma solução prática e eficiente.
*Com informações de Guia Viajar Melhor.

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