De volta ao passado: conheça 3 doenças antigas que ainda afetam pessoas hoje em dia

Todos os anos, novas doenças surgem no radar da ciência. Algumas decorrentes de mutações de vírus já conhecidos, outras simplesmente novas, que normalmente causam um problema maior pela falta de conhecimento sobre elas.

Recentemente tivemos o infeliz caso do novo coronavírus, que levou consigo diversas vidas, em parte pela dificuldade que a ciência teve em codificá-lo, já que se tratava de uma mutação nova.

Mas o contrário também existe: doenças antigas que insistem em acometer a população até hoje. Por mais que os pesquisadores trabalhem duro para dizimá-las, ainda há registros de novos casos. Algumas delas não são tão graves agora, mas em épocas passadas faziam grandes estragos.

A seguir, confira algumas doenças que são muito antigas e que até hoje podem ser encontradas por aí em pacientes.

Malária

Registrada em um livro de 2700 a.C., o Nei Ching, a malária é uma doença extremamente antiga. Infelizmente ela ainda é grave e pode levar à morte, principalmente em países subdesenvolvidos.

Ela é causada por mosquitos, mas hoje conta com vacinas e tratamentos eficazes para sua prevenção e cura. Além disso, o controle do seu transmissor também acontece para evitar ao máximo a transmissão. Contudo, se não for tratada do jeito certo, pode se apresentar em uma forma bem grave.

Tuberculose

O registro mais antigo da doença remonta há 9 mil anos, descoberto por teste de DNA em ossadas encontradas em Atlit Yam, Israel. Embora ossadas de 500 anos também atrás apresentem marcas similares a tuberculose, não é possível ter certeza de que se trata da doença.

A condição de saúde se manifesta por meio de tosses, que vão piorando ao longo do tempo caso não sejam tratadas. Antigamente, ela não tinha cura e era muito comum ver pessoas morrendo da doença. Felizmente a medicina evoluiu e hoje são poucos os casos fatais.

Raiva

Datada de 2300 anos a.C., a raiva é uma condição bem séria que hoje é bastante controlada e não apresenta muitos casos. Ela é transmitida por alguns animais, principalmente o morcego, mas também ode ocorrer via animais de estimação, por isso a importância de vaciná-los.

O tratamento contra a doença deve ser imediato após a transmissão, caso contrário, ela pode levar à morte em pouco tempo, já que os sintomas são bem fortes.