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Imposto de Renda - IRPF

Defasagem do IR: Quem ganha até R$ 4.022,89 poderia ser isento se tabela fosse atualizada

Estudo aponta que a defasagem da tabela faz com que pessoas com salários cada vez mais baixos sejam obrigadas a pagar o Imposto de Renda.

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Imposto de Renda: Receita permite parcelar o IR

A tabela do Imposto de Renda (IR) não é atualizada há anos. Dessa forma, há mais pessoas pagando imposto para o governo, e é justamente quem ganha menos. Assim, se for considerada a inflação de 1996 a 2020, a defasagem média acumulada na tabela do IR é de 113,09%, calcula o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco).

De acordo com o Sindifisco, nesses 24 anos, a inflação oficial acumulou alta de 346,69%, enquanto os reajustes na tabela do IR foram de 109,36%.

Atualmente, são isentas da declaração do IR pessoas que ganham até R$ 1.903,98 por mês. Contudo, a isenção deveria ser para salários de até R$ 4.022,89 mensais se a tabela fosse corretamente reajustada, estima a intensidade. 

A quantia refere-se ao desconto simplificado na declaração – o contribuinte abate 20% do valor declarado automaticamente, sendo considerados tributáveis apenas os 80% restantes. 

De acordo com a pesquisa do Sindifisco, em 1996, pessoas que ganhavam até nove salários mínimos eram isentas. Hoje, apenas quem ganha aproximadamente 1,73 salário não precisa contribuir. “A não correção da tabela do IRPF ou sua correção parcial em relação à inflação aumenta a carga tributária e penaliza de maneira mais acentuada o contribuinte de menor renda, notadamente a classe média assalariada”, afirma o sindicato, em nota.

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