Carreira
Desalinhamento de carreiras de servidores tornam movimentos mais radicais
O governo vem passando por sérios problemas com os servidores públicos depois do pronunciamento de que somente o setor de segurança receberia reajuste. Entenda!
Medidas tomadas pelo governo federal que desalinham carreiras do serviço público vem ocasionando um agravamento nos movimentos que vão contra essas políticas, gerando um cenário caótico, de acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle. Isso deu-se, de certa forma, devido ao aumento por reajustes referente ao funcionalismo público no qual, o atual presidente da república, assinalou que ocorreria apenas para os servidores que estão no setor da segurança pública.
Nesse sentido, em uma entrevista, após apresentar os dados relativos aos aparatos fiscais do governo, o secretário do Tesouro nacional relatou que é necessário encontrar uma premissa em comum que não cause esse desalinhamento no serviço público, a “experiência mostra que sempre que você toma uma medida em que uma carreira é mais beneficiada que a outra, o movimento tende a se agravar, não sei se a palavra é muito forte, mas tende a ficar mais radical”, coloca Valle.
De acordo com o secretário, o governo trabalha com prazos para tomar essa decisão, pelo menos até o final de julho. Em vista disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite reajustes acima da inflação até o início de abril, uma vez que esse plano não está sendo pautado pelo ministério da Economia.
De acordo com o secretário, o orçamento para 2022 prevê 1,7 bilhões de reais para reajustes, já os gastos adicionais, estes precisarão ser visto pelo governo levando em consideração a limitação orçamentária. Diversos órgãos estão sendo afetados por esse desalinhamento, como a Receita Federal, Secretaria de Orçamento Federal, Tesouro Nacional e Banco Central. Inclusive, os servidores do Banco Central já estão se movimentando rumo a uma paralisação em busca de melhorias salariais.
Ainda em entrevista, o secretário ressaltou que a troca do comando na Petrobras não alterou a posição do Ministério da Economia sobre a adoção de medidas para amortecer preços de combustíveis. Destarte, Valle enfatizou que o governo já tomou medidas para amenizar o impacto da crise para a população, como a redução de PIS/Cofins sobre diesel. Para dar suporte a este argumento, o secretário apontou que a valorização recente do real para com o dólar também ajudou nessa diminuição de preço, mas que não está como o esperado.
Além disso, o indicado para assumir a Petrobras, Adriano Pires, posicionou-se a favor da criação de um fundo que estabilize o preço dos combustíveis na bomba. Para a equipe econômica, “o fundo de estabilização (de preço de combustíveis) é caro e ineficiente”, disse Valle.
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