Economia
Desde a Reforma da Previdência, é preciso trabalhar em média 2,8 anos a mais para se aposentar
Desde a Reforma da Previdência, que aconteceu em 2019, trabalhadores precisam trabalhar mais 2,8 anos para conseguir se aposentar.
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é o responsável por distribuir diversos benefícios previdenciários, como aposentadoria, pensões e auxílio-doença. Para ter acesso a eles, os segurados contribuem todos os meses com um percentual do seu salário.
A intenção da maioria dos trabalhadores é conseguir se aposentar no início da terceira idade, quando exercer atividades laborais se torna cada vez mais difícil e o corpo implora por descanso. Mas o sonho da aposentadoria se tornou ainda mais distante após a Reforma da Previdência, que aconteceu em 2019. Desde então, é preciso contribuir, em média, 2,8 a mais do que antes.
As mulheres precisam recolher por cerca de 2 anos a mais. Já os homens, necessitam trabalhar 3,5 anos além do prazo anterior para receber o benefício.
Estudo do governo
O levantamento desses dados foi conduzido pelo Ministério do Trabalho e Previdência e tem como objetivo reunir informações sobre a Previdência Social durante a gestão de Bolsonaro (PL). O estudo compara dados de 2019 com os mais recentes disponíveis até então, no caso, os de 2021.
O principal foco do estudo é avaliar as primeiras mudanças causadas pela reforma sobre a idade média da aposentadoria. Em suma, se o trabalhador contribuir por mais tempo para conseguir se aposentar, consequentemente irá receber o benefício por menos tempo, diminuindo os gastos futuros do governo.
Idade média
Atualmente, a idade média para a aposentadoria dos homens é de 62,2 anos. Em 2019, ela era de 58,7 anos. Já para as mulheres, a idade atual é de 59,3 anos, contra 57,3 anos em 2019.
O aumento resultado da fixação de uma idade mínima de 65 anos para homens e de 62 para mulheres que querem solicitar a aposentadoria, excluindo a possibilidade de receber o benefício exclusivamente por tempo de contribuição. As alterações impactam profundamente os novos trabalhadores.
Para aqueles que já estavam no mercado de trabalho e próximos de conseguir o benefício, valem as regras de transição. Essas regras são responsáveis por adiar os planos da aposentadoria dos que já estavam quase alcançando o sonho, já que agora eles precisam contribuir por um período extra de tempo, como uma espécie de pedágio.
O trabalhador, por sua vez, pode escolher cumprir para com a regra de transição que lhe caiba melhor. No entanto, é esperado que as médias de idade subam ainda mais, pois a maior parte não são vantajosas aos trabalhadores.

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