Finanças
Deserdação de filhos: quando é possível, perante a lei?
Advogada Miriane Ferreira esclarece o caso de Cid Moreira e quando a deserdação de filhos é permitida.
A deserdação de filhos é um tema que desperta debates e interesses. Recentemente, a advogada Miriane Ferreira esclareceu dúvidas sobre essa questão em um vídeo. Seu pronunciamento ocorre em meio à repercussão do caso de Cid Moreira, famoso locutor brasileiro que faleceu recentemente.
Cid Moreira tomou uma decisão polêmica ao excluir seus filhos do testamento. Ele, que não reservou herança para eles, tornou-se um exemplo analisado por Miriane. A advogada utilizou seu Instagram para elucidar os detalhes desse processo e as implicações legais envolvidas.
Com as ações judiciais movidas pelos filhos de Cid, surgiu o questionamento sobre a legitimidade da deserdação. Um filho acusou o pai de abuso, enquanto o outro alegou que a madrasta desviava patrimônio. Essas alegações são consideradas suficientes para justificar a decisão de Moreira, segundo a advogada.
Do ponto de vista legal, a decisão de deserdar os filhos pode ter legitimidade – Imagem: reprodução
O que poderia ter motivado a decisão?
Miriane Ferreira destacou que tanto Cid Moreira quanto sua esposa, madrasta dos filhos deserdados, foram alvos de ações que comprometem a honra. Tais ações configuram crimes, justificando assim a exclusão dos filhos do testamento.
A advogada destacou que, embora muitos acreditem ser um processo complexo, deserdar filhos pode ser mais simples do que se imagina, dependo apenas da apresentação de algumas comprovações.
Além disso, a advogada enfatizou que não se trata de uma mera decepção, como alguns podem pensar. Para ela, é um direito dos pais realizar tal decisão quando há justificativas legais.
Ela ainda frisou que os pais não têm obrigação perpétua com os filhos, apenas enquanto estes ainda não atingirem a maioridade penal ou dependem financeiramente.
Reações do público
Ao comentar o caso, internautas expressaram diversas opiniões sobre a situação. Uma seguidora apoiou a decisão afirmando que, se Cid Moreira excluiu os filhos, teria suas razões. Outro comentário reforçou que a obrigação com os filhos cessa com a maioridade.
Por fim, a advogada incentivou as pessoas a buscarem sua independência financeira, sem depender dos bens dos pais. A discussão levantada por Miriane Ferreira não apenas ilumina um aspecto legal relevante, mas também provoca reflexão sobre relações familiares e independência financeira.

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