Dinheiro lidera preocupações dos brasileiros, superando saúde e família

Em meio às complexidades da vida moderna, uma pesquisa realizada pela fintech Onze, em colaboração com a seguradora Icatu, traz à tona uma realidade impactante: para 54% dos 8.573 trabalhadores entrevistados, o dinheiro se sobrepõe a outras preocupações, tornando-se a principal constante em suas vidas.

Esse dado traz consigo a demonstração de uma dinâmica peculiar na qual as questões financeiras ultrapassam até mesmo temas fundamentais como família, saúde e trabalho.

O dinheiro como foco central

Os resultados da pesquisa destacam que, para a maior parte dos entrevistados, a falta de recursos financeiros é uma inquietação constante.

Surpreendentemente ou não, 55% dos participantes consideram não ter dinheiro para emergências, como acidentes ou problemas de saúde, como sua pior preocupação.

Por sua vez, outros 42% manifestam receios em relação à insuficiência financeira para cobrir as despesas mensais. É uma narrativa que reflete a realidade de mais de 70% dos entrevistados, cuja renda mensal está limitada a dois salários mínimos, equivalente a R$ 2.640.

Impactos além dos números

A pesquisa vai muito além dos dados quantitativos, revelando impactos emocionais e físicos significativos relacionados à preocupação financeira. Assombrosos 71% dos participantes afirmam serem impactados emocionalmente por problemas financeiros, enquanto 20% relatam desenvolver problemas físicos decorrentes dessa pressão.

Entre as condições mais citadas, podemos ressaltar algumas, como: ansiedade (53%), insônia (41%) e complicações nos relacionamentos interpessoais (15%).

Um alerta para a saúde integral

Os resultados dessa pesquisa não apenas evidenciam uma hierarquia incomum de preocupações, com o dinheiro ocupando o topo, mas também alertam para os impactos abrangentes dessa realidade. O equilíbrio entre saúde financeira e bem-estar físico e emocional é crucial, e os números indicam uma disparidade que merece atenção.

À medida que a sociedade busca soluções para essas inquietações, é fundamental considerar abordagens que promovam não apenas estabilidade econômica, mas também o cuidado integral com a saúde mental e física dos indivíduos.