Empresas
Dona da Vivo vai restituir R$ 2 bi aos acionistas
Companhia atua em telecomunicações.
Os acionistas da Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), aprovaram, em assembleia geral extraordinária realizada na última quarta-feira (18), a proposta de redução de capital no valor de R$ 2 bilhões. A redução será realizada por meio da restituição de R$ 1,2265 por ação ordinária aos acionistas, o que resultará na diminuição do capital social da empresa de R$ 62,071 bilhões para R$ 60,071 bilhões.
A restituição será feita com base na posição acionária registrada em 27 de fevereiro de 2025, e o pagamento ocorrerá em parcela única até 31 de julho de 2025, com a data exata a ser definida pela diretoria da Vivo.
Além disso, a Telefônica Brasil anunciou que seu Conselho de Administração aprovou a distribuição de R$ 1,2 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP), com base no balanço patrimonial de 30 de novembro de 2024. Após a retenção do Imposto de Renda (IR) à alíquota de 15%, o valor líquido a ser distribuído aos acionistas será de R$ 1,02 bilhão. O montante líquido por ação será de R$ 0,6255, e terão direito ao pagamento os acionistas com posição acionária até 26 de dezembro de 2024. A partir de 27 de dezembro, as ações serão negociadas “ex-JCP”. O pagamento será realizado até 30 de abril de 2025, em data a ser definida pela diretoria da empresa.
Vivo (VIVT3): JCP
De acordo com o Estatuto Social da Telefônica Brasil, os JCP serão imputados aos dividendos obrigatórios do exercício social, que se encerrará em 31 de dezembro de 2024. A empresa também informou que os valores dos JCP por ação poderão ser ajustados conforme a base acionária de 26 de dezembro de 2024, considerando a recompra de ações em andamento. Para os acionistas isentos ou imunes ao IR, será necessário comprovar a condição até 30 de dezembro de 2024 junto ao Departamento de Ações e Custódia do Banco Bradesco, responsável pela guarda das ações escriturais.
No terceiro trimestre de 2024, a Telefônica Brasil obteve um lucro líquido de R$ 1,436 bilhão, um crescimento de 9,3% em relação ao mesmo período de 2023. A receita líquida foi de R$ 12,199 bilhões, com um aumento de 10,6%, e a receita líquida móvel cresceu 14,7%, totalizando R$ 8,480 bilhões. O EBITDA da companhia foi de R$ 4,957 bilhões, com uma margem de 40,6%, refletindo uma evolução positiva nos resultados financeiros.
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