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Embraer (EMBR3), Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4): XP inicia cobertura destas aéreas

A corretora diz ter predileção pela Embraer

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Avião

A XP Investimentos iniciou a cobertura de uma empresa brasileira de fabricação de aeronaves e duas companhias aéreas, conforme relatório encaminhado ao mercado.

Trata-se da Embraer (EMBR3), Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4). “Estamos iniciando a cobertura do setor de aviação com uma preferência pela Embraer em relação às companhias aéreas. O relatório cobre a Embraer (Compra, preço-alvo de R$27,30/ação, 29% de valorização), Azul (Neutro, preço-alvo de R$30,00/ação, 16% valorização) e Gol (Neutro, preço-alvo de R$22,00/ação, 15% valorização)”, informou a corretora.

E disse mais: “embora tenhamos uma visão positiva em relação ao cenário competitivo das companhias aéreas brasileiras (disciplina de capacidade esperada), nos vemos impedidos de uma visão mais otimista devido a um cenário macro desafiador (BRL fraco, preços de combustível elevados e atividade econômica fraca); e estimativas de mercado já precificando uma forte recuperação (XPe em linha ou ligeiramente abaixo do consenso).”

Já para a Embraer, apesar dos desafios impostos pela COVID, a corretora diz enxergar uma opcionalidade em seu produto eVTOL.

Aviação

XP Investimentos – tese de cobertura

Azul – Apesar do ambiente macro desafiador do Brasil, vemos na Azul: (i) competição mais baixa em meio a um cenário de capacidade saudável (Azul opera sozinha em ~80% de suas rotas [58% dos ASKs]); e (ii) forte desempenho financeiro relativo após a COVID (a única cia. aérea no Brasil a apresentar uma margem EBIT positiva desde a pandemia), permitindo uma posição de liquidez forte (32% do caixa/receitas de 2019). O valuation, entretanto, apoia nossa visão neutra (9,1x EV/EBITDA 2022e praticamente em linha com os níveis históricos). Apesar de nossa visão cautelosa do setor, a Azul é nossa cia. aérea preferida no Brasil.

Gol – Vemos a Gol se beneficiando de um cenário geral competitivo saudável no Brasil e de microiniciativas no futuro (como sinergias fiscais com a recente incorporação da Smiles e sua renovação contínua da frota). Porém, nos vemos impedidos de uma visão mais otimista neste ponto devido a: (i) recuperação relativamente fraca desde a crise do COVID (margem EBIT no 3T21 de -33%, vs. +5% da Azul); e (ii) valuation por múltiplos muito acima dos níveis históricos (8,7x EV/EBITDA 2022e vs. ~7x histórico).

Embraer – Após dois anos desafiadores em meio ao cancelamento da fusão com a Boeing para sua divisão de aviação comercial e ao COVID-19, esperamos que a Embraer retome sua trajetória de crescimento nos próximos anos, à medida que os impactos relacionados à pandemia continuam a diminuir e as companhias aéreas renovem sua frota. Além disso, acreditamos que as iniciativas inovadoras (mais notavelmente a Eve Urban Air Mobility, sua divisão de eVTOL) devem suportar um prêmio de valuation em relação à sua média histórica (múltiplo EV/EBITDA atual em 2022 de 8,5x vs. média histórica de ~7,5x), com nosso preço-alvo implicando em um potencial de valorização de ~29% em relação aos preços atuais.

Valuation – Vemos o valuation das companhias aéreas suportando de nossa recomendação neutra em todo o setor, com múltiplos EV/EBITDA de 2022e em linha ou acima dos níveis históricos (Azul em 9,1x vs. ~9,5x histórico e Gol em 8,7x vs. ~7x histórico). Quanto à Embraer, embora EV/EBITDA 2022e de 8,5x esteja acima da média histórica de ~7,5x, um prêmio é merecido, em nossa opinião, devido ao potencial da plataforma eVTOL da empresa.

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