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Empresas abrem inquérito contra White Martins por favorecer Coca-Cola
Fábricas de refrigerante pararam de produzir após falta de CO², que é um dos principais insumos do refrigerante, e a mesma é acusada de favorecer a Coca-Cola.
Fábricas de refrigerante pararam de produzir após falta de CO², que é um dos principais insumos do refrigerante, além disso, as empresa acusam a maior distribuidora da matéria prima a favorecer a Coca-Cola.
Veja também: Propaganda enganosa: Coca-Cola tem bebida proibida pelo Procon
Foram 15 empreendimentos que acusaram a White Martins de selecionar clientes para venda do insumo. Um pedido de inquérito foi aberto contra a empresa junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e a justificativa é: crime contra a ordem econômica.
Algumas empresas, que mantinham contrato de exclusividade com a White Martins, disseram que foram abandonadas pela fornecedora. Quem relata isso é o presidente da Afebras, Fernando Rodrigues de Bairros.
A White Martins fez um comunicado ao jornal O Povo, explicando que seus clientes:
“Estão sendo abastecidos com CO2 em todo o Brasil, com restrições em algumas localidades específicas.
Diante do cenário da falta da matéria-prima para a produção de CO2, gerado pela parada de manutenção da empresa que fornece CO2 bruto à planta de produção da White Martins, localizada em Cubatão (SP), a empresa continua trabalhando arduamente para manter o suprimento a todos os seus clientes independentemente do porte.
Esclarece que a situação voltará à normalidade assim que receber a matéria-prima dessa fonte, cuja expectativa é que aconteça nos próximos dias”.
A empresa ainda explica que todos os clientes foram avisados sobre a possível falta de matéria prima e que tem trabalhado para melhorar a logística e diminuir os impactos causados pela restrição. Mas, também alega que dá prioridade para clientes mais específicos, como em situações de armazenamento de vacina, transporte de órgãos e aplicações ambientais.
A White Martins também diz que está exportando matéria prima da Argentina, Bolívia, Colômbia e Estados Unidos. Já a Coca-Cola, disse que “não participa ou interfere em qualquer decisão de negócio da fornecedora.
Ciente sobre a atual situação de abastecimento de CO2, o sistema Coca-Cola informa que também sofreu impactos significativos em suas Operações no Sul do Brasil, e trabalha intensamente para mitigar todos estes impactos em suas operações“.
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