Entenda o que é a Síndrome de Burnout e quais os benefícios do INSS referentes a ela

Felizmente, vem se discutindo amplamente nos meios institucionais a importância da saúde mental dos brasileiros. De fato, existem muitos fatores que contribuem diretamente para o mal-estar psicológico quando pensamos em distintas escalas e abordagens, e um exemplo dos grandes causadores disso está atrelado diretamente ao ambiente de trabalho.

Na realidade, com a chegada da pandemia da covid-19, o trabalho como conhecíamos anteriormente mudou bastante, e esse é um dos motivos que está afetando diretamente a população.

Hoje, tornou-se extremamente comum, por exemplo, chefes chamarem seus funcionários fora do horário de trabalho, o que acaba gerando um estresse demasiado. A adaptação a uma nova rotina também pode ser um forte agravante nessa questão.

Analisando toda essa dinâmica e as relações que acarretam o estresse diário, cada vez mais os trabalhadores estão sendo diagnosticados com a Síndrome de Burnout. Mas o que seria essa síndrome, de fato?

Em síntese, trata-se de um tipo de condição caracterizada pelo esgotamento tanto na esfera física quanto emocional ou mental e até mesmo intelectual, ocasionada na maior parte das vezes pelo acúmulo excessivo de estresse relacionado tanto ao trabalho quanto ao estudo, áreas que exigem muito mais reflexão no cotidiano comparando-as com as demais.

A quadro pode ser identificado com uma frequência significativa em pessoas que atuam em trabalhos que, obrigatoriamente, exigem o contato com outras pessoas. Nesse cenário, enquadram-se: médicos, cuidadores, professores, atendentes de supermercado ou qualquer sujeito que precisa trabalhar com o público no seu dia a dia.

Essa síndrome também encontra-se presente nos sujeitos que precisam atuar nas esferas mais obscuras da sociedade, como policiais e agentes penitenciários, que enxergam na sua rotina o que há de pior na humanidade.

Entre os sintomas, estão cansaço excessivo físico e mental, dores de cabeça frequente, alterações no apetite, insônia, dificuldade de concentração, sentimento de fracasso e insegurança, negatividade constante, sentimento de derrota e desesperança, sensação de incompetência, alterações repentinas de humor, isolamento, fadiga, pressão alta, dores musculares, problemas gastrointestinais e alteração nos batimentos cardíacos.

É importante destacar que a própria OMS classificou essa síndrome como uma doença ocupacional, ou seja, ligada diretamente com o trabalho. Devido a esse motivo, dependendo da gravidade da situação, o trabalhador portador da síndrome possui direito ao auxílio-doença e até de se aposentar por invalidez, benefício esses garantidos pelo INSS.