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Este país liderou a maior premiação por medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris

Alguns países surpreenderam com recompensas financeiras para atletas, enquanto outros mantiveram foco no prestígio e patrocínios como principais incentivos.

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Ganhar uma medalha olímpica é um dos maiores feitos que um atleta pode conquistar, mas isso nem sempre significa uma recompensa financeira imediata, pelo menos não diretamente do Comitê Olímpico Internacional (COI).

O COI, responsável por organizar os Jogos Olímpicos, não oferece prêmios em dinheiro para os atletas que conquistam medalhas de ouro, prata ou bronze.

Em vez disso, a responsabilidade pela premiação financeira recai sobre as políticas de cada país, e varia bastante ao redor do mundo.

No Brasil, por exemplo, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é quem define os valores pagos aos atletas medalhistas.

Para as Olimpíadas de Paris, em 2024, o COB anunciou que os atletas brasileiros que ganharem ouro receberão R$ 350 mil, enquanto aqueles que conquistarem prata ganharão R$ 210 mil, e os medalhistas de bronze receberão R$ 140 mil.

Embora sejam valores consideráveis, o Brasil continua fora do grupo de países que mais oferecem bônus a seus esportistas.

Responsabilidade pela premiação financeira recai sobre as políticas de cada país – Foto: Reprodução

Comparação internacional

Em outros países, a premiação é bem mais generosa. Hong Kong, por exemplo, oferece US$ 768 mil (R$ 4,2 milhões) para cada medalha de ouro, liderando o ranking mundial de bonificações.

Israel vem em segundo lugar, com US$ 275 mil (R$ 1,5 milhões) para seus atletas que alcançam o topo do pódio olímpico.

Comparativamente, os Estados Unidos, que são historicamente um dos países com o maior número de medalhas, pagam apenas US$ 39 mil (R$ 213 mil) para cada medalha de ouro conquistada.

Mesmo com esse valor menor, a posição dos EUA no quadro de medalhas não parece ser afetada pela menor quantia oferecida, já que muitos atletas buscam prestígio e patrocínios além das competições olímpicas.

Curiosamente, alguns países, especialmente na Europa, não oferecem nenhum tipo de prêmio em dinheiro para seus atletas olímpicos.

A Suécia, por exemplo, considera que a medalha em si já é a recompensa máxima, e não premia financeiramente seus esportistas.

Em muitos desses casos, o reconhecimento público, o apoio do governo e o patrocínio privado são as principais formas de compensação.

A evolução das premiações no Brasil

Embora o Brasil ainda não figure entre os países que mais pagam a seus atletas, o aumento das bonificações ao longo dos anos tem sido uma estratégia para incentivar o desenvolvimento do esporte no país.

O crescimento gradual das premiações busca não só motivar os atletas, mas também melhorar o desempenho do Brasil nas competições internacionais, especialmente nas Olimpíadas.

Além do pagamento por medalhas, os atletas brasileiros recebem suporte através de programas de incentivo ao esporte, como o Bolsa Atleta, que ajuda na preparação para competições de alto nível.

Tais programas são cruciais para o desenvolvimento de esportes olímpicos no Brasil, pois fornecem uma base para que os atletas possam se concentrar em seus treinamentos e alcançar o sucesso em competições mundiais.

Natália Macedo é graduada em Jornalismo, possui MBA em Comunicação e Jornalismo Digital. Mineira de Belo Horizonte, é apaixonada pelo Universo Geek e pelo mundo da música e entretenimento. Além disso, ama escrever e informar de maneira leve e democrática.

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