Bancos
Estoque total de crédito vai a R$4,428 tri sem setembro, diz BC
O levantamento também está separado por setores, como Habitaçao e outros
O estoque total de crédito marcou R$ 4,428 trilhões em setembro ante agosto, informou o Banco Central (BC).
De acordo com a autoridade monetária, trata-se do total de operações de crédito do sistema financeiro e representa alta de 2,00% no período.
Também disse que em setembro ante agosto, houve alta de 1,0% no estoque para pessoas físicas e elevação de 2,3% no estoque para pessoas jurídicas.
E acrescentou que o estoque de crédito livre avançou 2,4% em setembro, enquanto o de crédito direcionado apresentou alta de 1,5%.
Estoque total de crédito
Ainda de acordo com o BC, no crédito livre houve alta de 2,0% no saldo para pessoas físicas no mês passado. Para as empresas, o estoque avançou 2,9% no período.
O banco informou, também, que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) foi de 52,4% para 52,9% na passagem de agosto para setembro.
Habitação e veículos
Os dados mostram que o estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 1,2% em setembro ante agosto, totalizando R$ 789,219 bilhões.
O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física, por sua vez, subiu 1,1% em setembro ante agosto, para R$ 235,444 bilhões. Em 12 meses, houve alta de 12,5%.
Setores
A autoridade monetária destacou que o saldo de crédito para as empresas do setor de agropecuária subiu 3,0% em setembro, para R$ 38,355 bilhões.
Já o saldo para a indústria avançou 1,3%, para R$ 744,379 bilhões. O montante para o setor de serviços teve alta de 2,1%, para R$ 1,091 trilhão.
No caso do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados (outros), o saldo subiu 100,3%, aos R$ 19,062 bilhões.
Setor não financeiro
Conforme o levantamento, o saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro subiu 1,2% em setembro ante agosto, para R$ 13,076 trilhões. O montante equivale a 156,3% do PIB do Brasil.
Já o crédito ampliado inclui, entre outras, as operações de empréstimos feitas no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e as operações com títulos públicos e privados. A medida permite uma visão mais ampla sobre como empresas, famílias e o governo geral estão se financiando, ao abarcar não apenas os empréstimos bancários.
No caso específico de empresas, o saldo do crédito ampliado cresceu 3,1% em setembro ante agosto, para R$ 4,514 trilhões. O montante equivale a 54,0% do PIB.
BNDES
Também disse que o saldo de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas teve alta de 0,8% em setembro ante agosto, somando R$ 378,166 bilhões, informou o Banco Central. Em 12 meses, a queda acumulada é de 3,8%.
Em setembro, houve avanço de 2,5% nas linhas de financiamento agroindustrial do BNDES, alta de 0,8% no financiamento de investimentos e queda de 1,9% no saldo de capital de giro.
Concessões
Em se tratando de concessões dos bancos, estas, no crédito livre, subiram 3,2% em setembro ante agosto, para R$ 387,5 bilhões. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o avanço foi de 18,6% e, nos 12 meses até setembro, a alta foi de 12,9%.
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