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Ex-CEO da Americanas (AMER3) desabafa em rede social

Descobertas se deram com conversas.

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O ex-CEO da Americanas (AMER3), Sérgio Rial, desabafou em rede social.

No linkedin, ele disse que as “inconsistências contábeis” da companhia foram descobertas após conversas que teve com diretores da varejista ao assumir o posto e rebateu insinuações de que já sabia do problema há mais tempo.

“Coube-me, como executivo-líder, primeiro entrevistar executivos remanescentes, questionar e entender quaisquer preocupações e novas perspectivas. Nessas conversas, informações e dúvidas foram compartilhadas e com o natural aprofundamento para entendê-las e dar-lhes direcionamentos conjuntamente com o novo CFO, Andre Covre, chegamos ao quadro do fato relevante com transparência e fidedignidade! Quaisquer especulações ou teorias distintas disso são leviandades. Eu jamais transigiria com a minha biografia”, escreveu.

Em relação a sua saída da varejista, disse que “ela decorre do entendimento da necessidade de abrir espaço para que a empresa pudesse se reestruturar de um ponto de partida totalmente distinto do que eu esperava encontrar”.

Americanas (AMER3) já tem CFO

A Americanas SA (AMER3) convidou Camille Faria, a CFO da TIM (TIMS3), e ela aceitou assumir o mesmo cargo na varejista. A informação é do Brazil Journal.

De acordo com o portal, ela já foi management diretor de Morgan Stanley, Bradesco BBI e Bank of America (Bofa), e ganhou experiência prática em recuperações judiciais quando assumiu o posto de CFO da Oi (OIBR3; OIBR4), em outubro de 2019. Camille trabalha para a operadora concorrente desde o final de 2021.

Acontece que o CEO Sérgio Rial deixou a empresa dez dias depois de assumir o cargo justamente por conta do rombo no balanço da companhia. Junto com ele, também saiu o diretor-financeiro André Covre.

Para CEO da varejista, o conselho de administração conformou o funcionário João Guerra Duarte Neto. Ele ficará na função interinamente até 2024, quando haverá a primeira reunião do Conselho de Administração subsequente à Assembleia Geral Ordinária.

Guerra é diretor não estatutário de Recursos Humanos da Americanas e, segundo a companhia, “tem ampla trajetória nas áreas de tecnologia e recursos humanos”.

TCU

Mais cedo, o Ministério Público de Contas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) enviou uma representação para que o tribunal apure possíveis desvios de finalidade na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O pedido foi feito pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, após o ex-presidente da Americanas (AMER3) Sergio Rial ter revelado a existência de inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões no balanço da companhia.

Ele disse que “o objetivo é fiscalizar. Tão somente. Erro de bilhões põe uma pulga grande atrás da orelha”. No documento, o subprocurador pede que o tribunal avalie se houve “omissão na fiscalização da CVM no que diz respeito ao suposto esquema de fraude ocorrido da empresa Americanas e noticiado pelo Banco BTG Pactual (BPAC11)”.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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