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Economia

Exportação forte aumenta abate de suínos do Brasil mas Covid-19 prejudica frango

Abate de suínos no país bateu o recorde trimestral da série iniciada em 1997.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta quinta-feira que o abate de suínos no Brasil disparou 6,2% no segundo trimestre para 12,1 milhões de cabeças, apoiado pela alta nas exportações, chegando ao novo recorde trimestral da série iniciada em 1997.

“O resultado consiste em um recorde para a série histórica. As exportações de carne suína, também recordes para um 2º trimestre, contribuíram para este setor da economia em meio ao panorama de incertezas ocasionado pela pandemia do Covid-19”, apontou o instituto.

A alta dos de 1,8% em relação ao primeiro trimestre.

“O resultado consiste em um recorde para a série histórica. As exportações de carne suína, também recordes para um 2º trimestre, contribuíram para este setor da economia em meio ao panorama de incertezas ocasionado pela pandemia do Covid-19”, disse o IBGE.

A demanda da China, principal importador dos produtos brasileiros, é a principal responsável pela elevação nas exportações de carnes do Brasil. O país asiático aumentou ao compras no exterior para lidar com um menor plantel atingido pela peste suína africana.

Em contrapartida, diante de um ciclo de baixa de animais prontos para o abate e preços da arroba bovina em patamares agora recordes, o abate de bovinos no país caiu 8% no segundo trimestre, para 7,3 milhões de cabeças, pior resultado para um segundo trimestre desde 2011, acrescentou o IBGE.

Na comparação com o trimestre anterior, a alta foi de 0,3%.

“Na comparação mensal, abril apresentou a maior queda em relação a 2019, com 15,1% de cabeças abatidas a menos. Por outro lado, em junho foi detectado um aumento de 1,8%. A quarentena iniciada no fim de março de 2020, por conta pandemia do Covid-19, pode ter causado o maior impacto no mês subsequente, devido à reestruturação do setor para se adaptar ao cenário adverso”, explicou.

O Brasil terminou o segundo semestre com 1,41 bilhão de cabeças de frangos abatidas, recuo de 1% na comparação com o mesmo período do ano passado e queda de 6,8% em relação ao primeiro trimestre deste ano.

Essas 14,17 milhões de cabeças de frangos a menos no segundo trimestre de 2020 ante ao mesmo período de 2019 foram resultado da queda no abate em 12 dos 25 Estados brasileiros que participaram do levantamento.

“É o pior resultado para um trimestre desde o segundo trimestre de 2018. Efeitos da pandemia da Covid-19, como paralisações temporárias devido ao contágio, que impactaram a produção dos frigoríficos, ajudam a explicar as quedas registradas”, finalizou o instituto.

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